O Ministério Público de Minas Gerais acabou de jogar uma bomba no cenário político de Três Corações. E não, não é metáfora — o ex-prefeito da cidade está no centro de um furacão jurídico por supostas marratinhas em um contrato de aluguel que cheira mal desde o primeiro parágrafo.
Segundo a denúncia — que já está dando o que falar nos botecos da região —, o esquema envolveria um imóvel alugado pela prefeitura por valores que fariam até o locador mais ganancioso corar. Detalhe: o próprio ex-gestor seria... surpresa!... o proprietário do tal imóvel. Conveniente, não?
Os números que não fecham
O contrato, assinado em 2018, previa pagamentos mensais que deixariam qualquer contador de cabelos em pé:
- Valores 40% acima do mercado (sim, você leu certo)
- Cláusulas que pareciam feitas sob medida
- Renovação automática sem licitação
"Isso não é negócio, é assalto ao erário", disparou um promotor que prefere não se identificar — mas que claramente está com sangue nos olhos.
E as consequências?
Se condenado, o ex-prefeito pode:
- Perder os direitos políticos por até 8 anos
- Tomar uma multa que dói no bolso
- Ter que devolver cada centavo irregular
Enquanto isso, nas ruas de Três Corações, o povão não perdoa: "A gente sabe quando o peixe começa a feder pela cabeça", comentou uma dona de casa enquanto pegava o pão na padaria. E não é que ela tem razão?
