BR do Mar é regulamentado: Novo decreto impulsiona navegação de cabotagem no Brasil
Decreto regulamenta programa BR do Mar para cabotagem

Parece que o Brasil finalmente decidiu abraçar de vez suas águas costeiras — e não é só para pegar um bronzeado. O governo federal acaba de publicar um decreto que coloca o programa BR do Mar nos trilhos (ou melhor, nas ondas). A ideia? Simplificar a vida de quem precisa transportar carga entre portos brasileiros.

Pra quem não tá ligado, cabotagem é aquela navegação entre portos do mesmo país — tipo um Uber das cargas, mas com navios e menos conversa fiada. E olha só: o Brasil tem uma costa gigante, mas até agora usava essa vantagem geográfica que nem eu uso a academia em janeiro — com muito entusiasmo no começo, depois... bem, você sabe.

O que muda na prática?

O decreto — que saiu no Diário Oficial da União — basicamente tira um monte de burocracia do caminho. Imagina que você quer mandar uma carga de Santos para Recife. Antes era tipo aquela fila do INSS: papelada pra cá, taxa pra lá, espera pra todo lado. Agora? A promessa é que vai ser mais suave.

  • Navios estrangeiros podem operar aqui — desde que cumpram umas regrinhas
  • Menos impostos pra quem investir nisso (o governo chama de "incentivo fiscal", eu chamo de "cala-boca pra empresário reclamão")
  • Processos mais rápidos pra liberar tudo — ou pelo menos é o que prometem

Ah, e tem um detalhe interessante: o negócio prevê até a criação de uma espécie de "hub" marítimo no Norte/Nordeste. Seria tipo um aeroporto de carga, mas no mar — quem sabe a gente não vira um "Dubai tropical" da logística?

E os benefícios?

Segundo os técnicos do governo — aqueles que vivem de planilhas e café forte — a coisa pode:

  1. Baratear o frete em até 30% (sonho de qualquer empresário)
  2. Diminuir a pressão sobre as estradas (já viu o estado da BR-116?)
  3. Gerar empregos na área portuária (e olha que a gente precisa)

Mas vamos combinar: toda reforma no Brasil vem com seu pacote de críticas. Tem quem diga que o governo tá "entregando" nosso transporte marítimo pra gringo. Outros reclamam que as regras ainda são muito complicadas — tipo manual de IKEA em sueco.

O fato é que, se der certo, a gente pode ver um novo capítulo na logística brasileira. Ou, como diria meu avô: "Ou isso funciona, ou vira mais um elefante branco flutuante".