
Já são seis longos meses desde que o Complexo Aquático Municipal de Piracicaba teve suas portas fechadas — e, pelo visto, a espera ainda não acabou. O motivo? Problemas estruturais que, segundo a prefeitura, exigem um laudo técnico detalhado antes de qualquer decisão.
Quem passa pelo local hoje vê apenas um espaço vazio, sem o movimento de antes. "É uma pena", comenta um morador da região, que preferiu não se identificar. "Meus filhos adoravam vir aqui no verão."
O que está acontecendo?
Desde janeiro, quando a interdição foi decretada, a administração municipal aguarda um relatório completo sobre as condições do complexo. E não, não é algo simples. Falamos de rachaduras, infiltrações e — pasme — até possíveis riscos na estrutura das piscinas.
"Essas coisas levam tempo", justifica um funcionário da prefeitura, sob condição de anonimato. "Não adianta correr e depois descobrir que o problema era maior do que parecia."
E a população?
Enquanto isso, os piracicabanos que dependiam do espaço para atividades físicas ou simplesmente para se refrescar nos dias mais quentes ficam no prejuízo. Alguns até reclamam da falta de transparência: "Ninguém nos diz quando vai voltar a funcionar", desabafa uma frequentadora assídua.
Ah, e tem mais: o verão está chegando — e, sem o complexo, muita gente vai ter que se virar nos 30 para encontrar alternativas. Piscinas particulares? Custo alto. Clubes? Lotados. O jeito vai ser esperar (e torcer) para que o tal laudo saia logo.
Por enquanto, resta à prefeitura garantir que, quando a liberação vier, o local estará 100% seguro. Afinal, ninguém quer repetir o susto de janeiro, não é mesmo?