
Quem passa pelo Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, já deve ter notado: o aeródromo tá virando um canteiro de obras. Mas não é qualquer reforminha – tão fazendo um trampo pra deixar o negócio nos trinques, com direito a pista repaginada, sistemas modernos e até um tchan a mais na segurança.
Dizem por aí que a coisa tá orçada em uma grana preta (mas bem preta mesmo), tudo pra botar ordem na casa antes que vire bagunça. Afinal, não dá pra ficar com aquele "jeitão anos 80" quando o bairro tá crescendo feito mato depois da chuva.
O que vai mudar de verdade?
Primeiro, a pista principal – aquela que já viu pouso de tudo quanto é tipo de aeronave – vai ganhar um revestimento de última geração. Traduzindo: menos buracos, mais estabilidade e zero daqueles solavancos que fazem o passageiro segurar o coração.
- Sinalização noturna turbinada (pra quando a neblina resolver dar as caras)
- Sistema de drenagem refeito – adeus, poças gigantes!
- Torre de controle com tecnologia que até o Top Gun ficaria com inveja
E olha que interessante: enquanto a reforma rola, os vôos continuam normais. Parece mágica, mas é engenharia bem planejada – coisa que a gente vê pouco por essas bandas, não é mesmo?
E os moradores?
Ah, o pessoal do entorno já tá de olho. Alguns reclamam da poeira (óbvio), outros tão na expectativa de valorizar os imóveis. Tem até quem já especula: "Será que vão botar aqueles restaurantes chiques como nos aeroportos gringos?". Calma lá, meu patrão – uma coisa de cada vez!
O certo é que, quando tudo tiver pronto – a previsão é para o ano que vem, se São Pedro colaborar –, o Campo de Marte vai dar um banho de modernidade. E não é só questão de estética: a ideia é reduzir em até 40% os atrasos causados por problemas na infraestrutura.
Quem vive de aviação na cidade já comemora: "Tá na hora mesmo!". Só esperamos que, dessa vez, a obra não entre para a lista daquelas que começam na gestão atual e terminam na próxima – você sabe do que tô falando.