E aí, galera do asfalto? Aquele trecho famoso da BR-040 que liga Juiz de Fora ao Rio tá dando o que falar de novo. A nova concessionária — aquela que vai assumir os cuidados da rodovia — deu uma segurada no processo e pediu mais tempo pra assinar o contrato. Tá achando que é contrato de aluguel pra ficar enrolando, hein?
Segundo fontes que acompanham o processo, a empresa alega que precisa de uns ajustes finos (aqueles que sempre aparecem na última hora) antes de botar a firma no papel. O prazo original? Já era. Agora tão negociando uma extensão — e olha que ninguém tá muito surpreso com isso, viu?
O que tá rolando nos bastidores
Parece que a papelada burocrática tá mais enrolada que fio de pipa em poste:
- Revisão de cláusulas contratuais (sempre tem uma letrinha miúda pra dar problema)
- Adequação aos requisitos do DNIT (e olha que não são poucos)
- Alinhamento com os prazos de investimento (leia-se: onde vão arranjar a grana)
Enquanto isso, os motoristas que usam diariamente esse trecho ficam naquele suspense: será que vão melhorar mesmo aquela curva maldita perto de Além Paraíba? Ou a sinalização que mais parece obra de arte abstrata?
E os prazos?
O Ministério dos Transportes — aqueles que prometem e depois some — diz que tá tudo sob controle. Mas convenhamos: quando é que obra pública no Brasil ficou pronta no prazo? Até meu tio Zé, que reformou a varanda em três finais de semana, riu dessa.
"É normal esse tipo de ajuste em processos complexos", diz um técnico que prefere não se identificar. Normal pra quem, cara pálida? Pro usuário que enfrenta buracos do tamanho de crateras lunares todo dia?
O certo é que, enquanto a caneta não é apontada, a rodovia segue naquele esquema "quem pode mais, chora menos". E olha que tem choro sobrando...
