
Eis que a prefeitura de Aracaju resolveu bater de frente com o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O motivo? Uma torneira de verbas que secou repentinamente para os ônibus elétricos — aqueles que prometiam transformar a capital num exemplo de mobilidade sustentável.
Numa jogada que mistura urgência climática e burocracia pesada, a gestão municipal apresentou um recurso administrativo na última terça (5). A meta é reverter a suspensão do repasse que bancaria a modernização da frota. Alguém aí já sentiu o cheiro de briga judicial no ar?
O xis da questão
Segundo fontes próximas ao caso, o TCE travou o financiamento alegando "inconsistências nos projetos". Mas os técnicos da prefeitura rebatem: "Tudo foi apresentado dentro dos prazos e especificações". Uma daquelas situações onde cada lado tem sua versão — e a verdade deve estar lá pelo meio.
Curiosamente, o recurso chegou às vésperas do início das obras. Coincidência ou estratégia? Bom, enquanto os juristas debatem, os aracajuenses continuam dependendo daqueles ônibus velhos que soltam fumaça preta. Ironia do destino para uma cidade que se vende como "capital da qualidade de vida".
O que está em jogo
- R$ 28 milhões em investimentos congelados
- 12 ônibus 100% elétricos que virariam símbolo da cidade
- Redução estimada de 40% nas emissões de CO2 do transporte público
E tem mais: sem essa grana, o plano de expandir os corredores exclusivos pode virar pó. Alô, engarrafamentos de volta ao menu principal!
O prefeito, em tom de quem não quer alarmar mas também não pode fingir que está tudo bem, garantiu que "explorará todas as vias legais". Só não disse quanto tempo isso vai levar — e tempo, como sabemos, é dinheiro. Principalmente quando falamos de obras públicas.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já dividiu os times. De um lado, os que acusam o TCE de frear o progresso. Do outro, os que desconfiam de "projetos mirabolantes" em ano eleitoral. E você, em qual torcida está?