Eis que a prefeitura de Aracaju resolveu jogar uma bomba no colo da população: quer anular todo o processo licitatório do transporte coletivo. Sim, você leu direito. Aquele mesmo que define quem vai operar os ônibus que a gente pega todo santo dia.
Numa reviravolta que pegou todo mundo de surpresa, a gestão municipal entrou com uma ação pedindo a anulação total do certame. O motivo? Alegam que encontraram irregularidades de fazer cair o queixo no processo.
E olha que a coisa não é pouca — segundo a prefeitura, há indícios concretos de que algumas empresas podem ter manipulado o sistema para se beneficiar. Uma verdadeira zona, pra ser sincero.
O que exatamente está acontecendo?
Parece que o edital — aquele documento chato que ninguém lê — teria sido manipulado de forma a favorecer certos grupos. A prefeitura alega que as regras foram distorcidas como um elástico, criando condições absolutamente irreais para a maioria das empresas.
E não para por aí. Dizem que até o sistema de pontuação foi alterado de última hora, sem aviso prévio aos participantes. Uma jogada suja, pra dizer o mínimo.
O mais curioso? Tudo isso veio à tona depois que uma das empresas excluídas do processo resolveu fazer barulho. E que barulho!
E agora, José?
Enquanto a justiça não se pronuncia, o futuro do transporte em Aracaju fica pendurado num fio. São mais de 300 mil passageiros que dependem desse sistema diariamente — gente que precisa trabalhar, estudar, viver.
A prefeitura jura de pés juntos que a medida é necessária para garantir transparência. Mas será mesmo? Alguns especialistas que conversei estão levantando a sobrancelha com certa desconfiança.
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é o timing dessa história. Por que só agora? O processo já estava rolando há meses...
Enquanto isso, a população fica refém de uma guerra política que parece mais um jogo de xadrez onde nós somos os peões. E olha que ninguém merece ficar esperando ônibus sem saber se amanhã ainda vai ter condução.
Vamos acompanhar de perto esse desdobramento. Porque uma coisa é certa: quando o assunto é transporte público, ninguém pode ficar de fora da conversa.
