AGU quer abrir o jogo sobre bônus de advogados públicos após críticas por falta de fiscalização
AGU promete transparência em bônus para advogados públicos

Parece que o assunto virou um vespeiro. A Advocacia-Geral da União (AGU) está com água até o pescoço depois que vazaram informações sobre os polpudos bônus pagos a advogados públicos — e agora promete botar as cartas na mesa.

Segundo fontes que acompanham o caso, o ministro Jorge Messias está pronto para virar o jogo. A ideia? Criar um sistema tão transparente quanto vidro fumê (mas que, pelo menos, deixe ver alguma coisa) sobre esses pagamentos extras que rolam nos bastidores.

O que está pegando?

O buraco é mais embaixo. Nos últimos anos, esses adicionais — que podem chegar a R$ 8 mil mensais — viraram quase um "segundo salário" para alguns. O problema? Ninguém sabe direito quem ganha, quanto ganha, ou por que ganha.

  • Critérios obscuros: não existe um manual público explicando quem tem direito
  • Falta de controle: TCU já apontou falhas no sistema atual
  • Desigualdade: alguns ganham bônus equivalentes a 80% do salário base

"É aquela velha história", diz um servidor que prefere não se identificar. "Quem está no círculo certo, mama; quem está fora, chora."

O que muda agora?

O plano da AGU tem três pilares — ou pelo menos é o que estão vendendo:

  1. Portal da Transparência 2.0: lista completa de beneficiários com valores
  2. Regras claras: critérios objetivos para concessão
  3. Peneira fina: avaliação de desempenho atrelada aos pagamentos

Mas tem um porém. Essas mudanças não vão acontecer do dia para noite. A estimativa é de pelo menos seis meses para colocar a casa em ordem — tempo suficiente para muita água rolar debaixo dessa ponte.

Enquanto isso, o Congresso Nacional já está de olho. Dois projetos de lei tramitam para regulamentar de vez essa bagunça. Será que vão peitar o lobby dos juristas? Só o tempo — e as próximas eleições — dirão.