Mato Grosso do Sul chora a perda de Flynt, ícone pioneiro do hip-hop estadual, aos 52 anos
MS perde Flynt, pioneiro do hip-hop, aos 52 anos

Uma notícia que pegou todo mundo de surpresa – e não foi nada boa. O coração da cena cultural de Mato Grosso do Sul simplesmente parou nesta segunda-feira, 9 de setembro. Flynt, um nome que pra muita gente era sinônimo puro de hip-hop no estado, se foi. Aos 52 anos. Meio que difícil de acreditar, na real.

Não foi qualquer um, não. Esse cara era praticamente um marco zero do rap na região. Enquanto muita gente ainda torcia o nariz pro gênero, ele já estava lá, botando pra quebrar e abrindo caminho com suas batidas e letras afiadas. Um verdadeiro pioneiro – desses que não fazem só música, mas mudam cenários.

O legado que fica

Ah, e que legado. Flynt não era daqueles artistas que ficam só no estúdio. Ele vivia a cultura na veia, influenciando uma geração inteira de jovens que viram nele a prova de que era possível fazer arte de qualidade, com identidade local e uma crítica social afiada. Suas músicas? Mais do que simples tracks; eram crônicas urbanas, narrativas potentes sobre a realidade.

A galera das antigas deve se lembrar bem dos seus roles pelos palcos da capital Campo Grande e interiorzão afora. Ele tinha um jeito único de comandar o microfone – uma energia que era ao mesmo tempo contundente e… familiar, sabe? Como se estivesse conversando com cada um ali na plateia.

Um vácuo que não se preenche

É clichê dizer, mas é a pura verdade: uma voz dessa calibre não será substituída. Flynt deixa um buraco enorme não só na música, mas no tecido cultural do estado. Ele ajudou a construir a identidade sonora de uma cena que, até então, mal era reconhecida.

O que fica, além da tristeza, é a gratidão. Gratidão por todas as rimas, pelas produções, pela coragem de tocar o projeto num tempo em que poucos acreditavam. Ele plantou uma semente que hoje floresce em diversos artistas locais – seu trabalho ecoa, e vai continuar ecoando por muito, muito tempo.

Detalhes sobre causa da morte? A família, num momento de luto evidente, pediu privacidade. E é justo respeitar. Agora é hora de celebrar a trajetória, botar suas antigas playlists pra tocar e lembrar do cara que, com certeza, fez a diferença.