
Quem passa pelo arraial de Roraima neste ano dificilmente consegue resistir aos aromas que pairam no ar. De um lado, o clássico Morango do Amor, aquele doce que já virou tradição nas festas juninas. Do outro, uma novidade que está fazendo a cabeça — e o paladar — dos visitantes: o Poke Roraimense, uma mistura inusitada que junta influências locais com a moda gastronômica havaiana.
Não é exagero dizer que a feira de comida virou um dos pontos altos do evento. E olha que a competição é acirrada, com tantas atrações culturais rolando ao mesmo tempo. Mas quem prova, entende: tem coisa boa demais para escolher só uma.
Do tradicional ao contemporâneo
O arraial sempre foi sinônimo de comidas de raiz, aquelas receitas que passam de geração em geração. O cheiro de milho assado, canjica cremosa e pé-de-moleque ainda domina boa parte das barracas. Mas os empreendedores locais deram um jeito de inovar sem perder a essência.
"A gente quis trazer algo diferente, mas que ainda tivesse a cara da nossa terra", conta Maria do Carmo, uma das idealizadoras do Poke Roraimense. O prato leva ingredientes típicos da região — como o peixe local e frutas nativas — numa apresentação moderna que agrada tanto os mais jovens quanto os saudosistas.
Os queridinhos da festa
- Morango do Amor: Clássico que nunca sai de moda, agora com versões gourmet
- Poke Roraimense: A novidade que mistura tradição e tendência
- Tapioca recheada: Das simples às recheadas com ingredientes premium
- Cuscuz nordestino: Feito com o toque especial dos migrantes
E não pense que é só comida! As bebidas típicas também ganharam upgrades. Tem desde os licores caseiros — aqueles que a vovó fazia — até drinks autorais com frutas regionais, criados especialmente para o evento.
Quem já foi garante: dá para sentir o carinho em cada detalhe. "É diferente de qualquer outro arraial que já fui", comenta João Pedro, visitante de Manaus. "Tem essa mistura do tradicional com o novo que faz tudo ficar mais especial."
Se você ainda não conhece, está perdendo tempo. O arraial segue até o final do mês, e os sabores — sejam os de sempre ou as novas criações — estão aí para provar que Roraima sabe fazer festa (e comida) como ninguém.