Quem disse que cozinhar bacalhau precisa ser complicado? O Bacalhau à Minhota, uma receita que veio direto de Portugal para conquistar o paladar brasileiro, é a prova de que simplicidade e sabor podem caminhar juntos — e que resultado pode ser espetacular.
Imagine só: lascas generosas de bacalhau desfiado, pimentões coloridos cortados em tiras finas, batatas cozidas no ponto exato... Tudo isso dançando numa panela com azeite e alho até ficar perfeitamente harmonizado. Já deu água na boca, né?
Ingredientes que Você Provavelmente Já Tem em Casa
- 500g de bacalhau dessalgado (deixe de molho por 24h, trocando a água 3 vezes — confie, vale a pena!)
- 3 pimentões (um de cada cor: verde, amarelo e vermelho para ficar lindo no prato)
- 4 batatas médias (as asterix são ótimas, mas use o que tiver)
- 4 dentes de alho (ou 5, quem somos nós para julgar?)
- Azeite extravirgem — e não economize, por favor
- Sal e pimenta a gosto (mas o bacalhau já traz seu sal, cuidado!)
- Salsinha fresca para finalizar (fica tão mais bonito...)
O Passo a Passo que Até seu Avô Conseguiria Fazer
- Corte os pimentões em tiras finas — não precisa ser perfeito, o importante é o sabor. Tire as sementes, claro, a menos que você goste de emoção.
- Descasque e corte as batatas em rodelas nem muito finas, nem muito grossas. Cozinhe até ficarem al dente (7 minutos em água fervente deve bastar).
- Numa frigideira grande, refogue o alho no azeite em fogo médio. Quando começar a dourar (não queimar, pelo amor de Deus!), adicione os pimentões.
- Depois de 5 minutos, junte o bacalhau desfiado e as batatas. Mexa delicadamente — você não está preparando um purê!
- Deixe tudo se conhecer por uns 10 minutos, tempere com pimenta e finalize com salsinha. Pronto para servir!
Dica de ouro: sirva com azeitonas pretas e pão italiano para mergulhar no azeite que sobrou no prato. Se alguém reclamar, você tem minha permissão para ignorar.
Por Que Essa Receita Funciona Tão Bem?
O segredo está na combinação de texturas — o bacalhau firme, os pimentões crocantes e as batatas macias criam uma sinfonia na boca. E o melhor? É um prato que fica ainda mais gostoso no dia seguinte (se sobrar, o que eu duvido).
Ah, e não se preocupe se não ficar igual à da avó portuguesa — até em Lisboa cada família tem sua versão. O importante é botar amor (e bastante azeite). Bom apetite!
