
Quem passou pelo Aterro da Praia de Iracema nesta semana nem acreditou no que viu. Uma maré humana — sim, dá pra chamar assim — tomou conta da orla de Fortaleza. E não era show de popstar internacional nem bloco de carnaval fora de época. Era algo mais profundo: o Festival de Música Católica, que até domingo (28) transforma a cidade num verdadeiro altar a céu aberto.
Mais de 1 milhão de pessoas? Olha, os organizadores garantem que sim. E dá pra entender o porquê. De quinta até agora, o que não faltou foram momentos de arrepiar até quem não é muito de frequentar missa. Os cantores religiosos pareciam ter trazido o céu pra terra, com vozes que ecoavam além dos alto-falantes.
Não era só música
Tinha de tudo um pouco: desde aqueles jovens com camisetas de santos até senhoras com terços nas mãos. E olha que interessante — a galera não ficou só na plateia. Muitos se revezavam entre cantar junto, dançar (sim, dançar!) e até chorar de emoção. Quem nunca, né?
Os destaques? Bom, a programação estava cheia de nomes pesados da música católica. Mas o que realmente chamou atenção foi como as pessoas se conectaram. Nem precisava conhecer todas as músicas — o importante era o sentimento de comunidade que tomou conta do lugar.
E a cidade?
Fortaleza abraçou o evento com tudo. Os hotéis? Lotados. Os restaurantes? Movimentados. E o comércio local? Agradecido! Até quem não foi ao festival acabou sentindo o impacto — seja no trânsito (que ficou complicado em alguns pontos) ou naquele clima diferente que toma a cidade em eventos assim.
E tem mais: além dos shows principais, rolaram várias atividades paralelas. Desde grupos de oração até oficinas sobre fé no cotidiano. Quem pensa que era só um amontoado de gente ouvindo música, se enganou feio.
Agora é torcer pra que, quando terminar no domingo, o festival deixe mais do que recordações. Quem sabe não fica aquela mensagem de união que a gente tanto precisa hoje em dia?