
O Rio de Janeiro está prestes a embarcar numa jornada cinematográfica tão diversa quanto o próprio continente africano. De 11 a 21 de setembro, a Caixa Cultural se transforma num portal para histórias que vão muito, muito além dos clichês de savanas e animais selvagens. E olha, preparem-se: a programação é um verdadeiro deleite para os amantes da sétima arte.
Organizado pela produtora Saravá, o festival chega à sua terceira edição com um cardápio suculento. São 26 filmes – todos inéditos por aqui – representando 15 países. Desde dramas intensos até comédias que arrancam risos genuínos, passando por documentários que cutucam a nossa consciência. A curadoria foi minuciosa, quase obsessiva, garante a equipe.
Um Continente de Vozes Plurais
Ah, e não venham com essa história de "cinema africano" como se fosse uma coisa só! A curadora Juslaine Ngese enfatiza: a ideia era justamente mostrar a pluralidade maluca do continente. Cada filme traz uma estética única, uma preocupação social distinta, um pedaço diferente dessa imensa colcha de retalhos cultural.
Destaques? Ora, vários! A abertura fica por conta de ‘Mami Wata’, da nigeriana C.J. Obasi – um thriller místico em preto e branco que arrebatou o prêmio especial do júri em Sundance. Tem também ‘The Last Days of the Man of Tomorrow’, do egípcio Ayman El Amir, que mergulha nas complexidades políticas do Cairo pós-primavera árabe. De arrepiar.
Para Todos os Gostos e Idades
E tem pra criança também, viu? A sessão ‘Itú’ reúne animações encantadoras que vão fazer os pequenos (e os graúdos) se divertirem e refletirem. No fim de semana, a partir das 10h, é diversão garantida para a família toda.
Os ingressos? Um belo de um preço popular: apenas R$ 6 a inteira e R$ 3 a meia. E olha, a meia-entende vale pra estudantes, idosos, pessoas com deficiência... e até para quem trabalha no mercado cultural. Democrático, não?
Para fechar com chave de ouro, no último fim de semana rola uma oficina de crítica cinematográfica com a jornalista e pesquisadora Lilian Rosendo. Uma chance de ouro para quem quer ir além de apenas assistir e aprender a dissecar as camadas dessas obras primas.
É cinema. É cultura. É uma janela para um mundo que o Brasil precisa urgentemente conhecer melhor. E tá tudo aqui, no coração do Rio.