
Imagine um lugar onde o cheiro de pão de queijo recém-saído do forno se mistura com o aroma do café coado na hora. Pois é, Patrocínio virou esse paraíso gastronômico durante o Festival de Cultura e Cozinha Mineira. E olha, não foi só a comida que roubou a cena — a cultura local brilhou igual ouro de Minas.
Quem passou por lá viu de perto o que faz a cozinha mineira ser tão especial. Pratos que parecem simples, mas carregam segredos passados de geração em geração. Feijão tropeiro que derrete na boca, frango com quiabo que dá água na boca só de lembrar, e doces que... bem, melhor nem começar a falar dos doces senão a gente não para.
Mais que comida, uma experiência
O festival não se limitou aos sabores. Artesanato que conta histórias, música que embala a alma e aquela hospitalidade que só o mineiro sabe oferecer. Parece clichê? Talvez. Mas quem experimentou sabe que é pura verdade.
"Aqui a gente não serve comida, a gente serve amor", disse dona Maria, uma das cozinheiras do evento, enquanto arrumava mais uma porção de torresmo. E ela tem razão — dá pra sentir a diferença quando o prato é feito com aquela pitada extra de carinho.
Patrocínio no mapa gastronômico
O evento colocou a cidade no radar dos amantes da boa mesa. Turistas de várias regiões do Brasil vieram provar — e se render — aos sabores locais. "Nunca imaginei que um simples angu pudesse ter tanto sabor", confessou um visitante de São Paulo, entre uma garfada e outra.
Para os organizadores, o sucesso foi além do esperado. "A gente sabia que ia ser bom, mas não TÃO bom", brincou um dos coordenadores, enquanto observava a fila para provar o famoso doce de leite da região.
Se tem uma coisa que ficou clara nesse festival é que Minas Gerais não é um estado, é um estado de espírito. E Patrocínio soube capturar essa essência como poucos.