
Quem pensa que o Sertão é só calor e seca precisa conhecer o Festival Aldeia do Velho Chico. Em 2025, o evento chega à sua 21ª edição com nada menos que 16 dias de pura vibração cultural. E olha, não é só música não – tem teatro, dança, artesanato e até debates sobre o futuro do nosso Velho Chico.
Petrolina vai ferver! De 25 de julho a 9 de agosto, a cidade vira palco das mais autênticas expressões da região. "É como se o rio São Francisco ganhasse voz", diz um dos organizadores, empolgado com a programação que está sendo costurada a muitas mãos.
O que esperar?
Prepare o coração (e os pés, porque vai ter muito forró):
- Mais de 100 atrações espalhadas por diversos pontos da cidade
- Shows que vão do forró pé-de-serra aos novos talentos da música regional
- Feira de artesanato que é um espetáculo à parte – peças feitas com materiais do rio
- Rodas de conversa sobre cultura popular e preservação ambiental
E tem mais: quem já foi nas edições anteriores sabe que o festival tem aquela magia de "encontro de família". Os moradores mais antigos contam histórias do rio, as crianças fazem performances encantadoras, e todo mundo dança junto quando a noite cai.
Por que esse festival é diferente?
Não é só entretenimento – é identidade. Enquanto muitos eventos culturais correm para o mainstream, o Aldeia do Velho Chico mantém as raízes firmes no barro do Sertão. "A gente quer mostrar que cultura nordestina não é só o que passa na TV", comenta uma das produtoras, enquanto ajusta os últimos detalhes.
Ah, e para quem tá pensando em ir: fica a dica. A cidade fica lotada nessa época, então é bom garantir hospedagem com antecedência. Os hotéis mais próximos do rio costumam esgotar primeiro – e não é à toa, a vista do São Francisco ao pôr do sol é de tirar o fôlego.