
Foi simplesmente incrível. Quem estava no The Town neste sábado (7) testemunhou algo que vai ficar na memória: o CPM 22 não apenas tocou, mas reviveu uma era inteira. O palco era deles, mas a voz era de todos.
Parecia mesmo uma sessão de karaokê monumental – daquelas que arrepia. Cada acorde, cada refrão… era impossível ficar parado. "Regina Let's Go", "Tarde de Outubro", "Dias Atrás". As pessoas não cantavam, elas gritavam de emoção. E a banda, sabia? Deixava rolar, com aquele sorriso de quem sabe que está tocando a trilha sonora da vida de muita gente.
O poder de uma geração que não esquece
Não era só um show, era uma confirmação. A tal da "força da nostalgia" que tanto falam? Ela tem nome, tem guitarra e tem um público que, mesmo depois de anos, sabe cada letra de cor. A energia era palpável, daquelas que dão frio na barriga.
E pensar que algumas pessoas duvidavam que esse estilo ainda encontrasse eco. O CPM 22, com sua sonoridade que é uma mistura de punk, rap e rock, calou qualquer cético. Eles não estão presos no passado; eles são uma ponte vibrante para ele.
Setlist impecável e emoção à flor da pele
O repertório foi uma facada no saudosismo – daquelas boas. Uma escolha inteligente de músicas que marcaram épocas. Você olhava em volta e via de tudo: casais se abraçando, amigos pulando como adolescentes, até quem estava sozinho cantando como se não houvesse amanhã.
É curioso como a música tem esse poder, né? De conectar pessoas de idades tão diferentes em um único sentimento. O festival The Town acertou em cheio ao trazê-los. Foi mais que uma atração; foi uma experiência coletiva.
No final, a sensação era clara: algumas bandas simplesmente não envelhecem. Elas amadurecem, ganham novas camadas de significado e continuam a ecoar forte. O CPM 22 provou, com todas as letras, que sua música é atemporal. E o público, é claro, agradece.