
Não é todo dia que a gente vê uma celebração que arrebata o coração e abre os olhos para a força das mulheres negras. Mas em Adamantina, a Casa Afro tá preparando algo que promete marcar época — e olha que a barra tá alta.
No próximo sábado (26), o espaço cultural vai ferver com atividades que misturam arte, debate e muita resistência. Tudo em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. E não pense que é só mais um evento qualquer: a programação foi costurada com fios de ouro.
O que esperar?
Das 14h às 20h, o público vai se esbarrar com:
- Oficinas que cutucam a criatividade (e o senso crítico)
- Apresentações culturais que dão arrepio — do bom tipo
- Rodas de conversa onde as vozes ecoam sem medo
"A gente quer mais do que celebrar. Queremos plantar sementes", adianta uma das organizadoras, enquanto ajusta os últimos detalhes. E sabe o que é melhor? Tudo gratuito, como deve ser.
Por que essa data dói e cura?
Em 1992, um encontro histórico na República Dominicana cravou no calendário um marco da luta contra o racismo e machismo. Hoje, três décadas depois, Adamantina pega esse bastão com as duas mãos. A cidade, que nem é tão grande assim, mostra mais uma vez que tamanho não é documento quando o assunto é cultura engajada.
Quem passar pela Casa Afro no sábado vai sair diferente — isso é quase garantido. Entre um tambor batendo e uma história sendo contada, algo mágico acontece: as mulheres negras, tantas vezes invisibilizadas, ocupam o centro do palco da própria vida.
Ah, e se você tá pensando "mas eu não sou negra, posso ir?", a resposta vem rápida: claro que sim! Evento é pra unir, não pra separar. Como dizem por lá, "quem tem ouvidos pra ouvir, que ouça".