
Juiz de Fora vai virar palco de uma verdadeira máquina do tempo musical entre 20 e 27 de agosto. O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga chega à sua 32ª edição com um line-up que faria até Dom Pedro II dar pulinhos de alegria.
Quem comanda essa orquestra histórica são ninguém menos que o trio espanhol La Real Cámara - sim, aqueles que fazem os instrumentos de corda chorarem de emoção - e o grupo português Portingaloise, especialistas em ressuscitar melodias que dormiam em manuscritos empoeirados.
Não é só Europa que manda bem
Mas calma lá que o evento não é só importação de talentos. A programação inclui:
- Concertos em igrejas históricas (preparem os arrepios)
- Workshops que prometem desvendar segredos dos mestres do período colonial
- Atrações locais que mostram que Minas Gerais sempre foi um caldeirão cultural
E olha só essa curiosidade: entre uma ária e outra, os organizadores prometem revelar algumas pérolas musicais descobertas recentemente em arquivos da região. Quem sabe não surge um novo Lobo de Mesquita?
Para quem acha que música antiga é coisa de museu
Os maestros do festival juram de pés juntos que essas melodias têm tudo a ver com os dias de hoje. "É como abrir um baú de tesouros sonoros que conversam diretamente com nossa identidade cultural", diz um dos curadores, entre um afinar de cravo e outro.
Ah, e para os desconfiados que pensam que vai ser só música sacra: tem de tudo um pouco - desde as peças mais solenes até aquelas composições que os padres certamente não aprovariam na época.
Os ingressos? Já estão à venda, e a dica quente é correr porque os lugares nas igrejas históricas são limitados. E convenhamos: ouvir música barroca em um lugar que respira história é experiência que não tem preço.