Imagine só: setembro em Campo Grande vai ser completamente diferente este ano. A razão? A estreia absoluta da Bienal Pantanal, que promete sacudir a cena cultural da cidade com uma energia contagiante.
Parece que finalmente alguém decidiu colocar o Pantanal no mapa dos grandes eventos literários — e olha, a iniciativa não poderia ser mais bem-vinda.
Uma verdadeira festa para os sentidos
De 10 a 14 de setembro, o Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo se transforma no epicentro cultural de Mato Grosso do Sul. E o melhor: tudo gratuito! São mais de 70 atividades que vão desde debates literários até performances artísticas que misturam tradição e contemporaneidade.
Ah, e não é só sobre livros, viu? A programação — cuidadosamente costurada — inclui:
- Encontros com autores renomados (e outros nem tanto, mas igualmente talentosos)
- Mesas-redondas que prometem debates acalorados
- Oficinas criativas para todas as idades
- Intervenções artísticas que desafiam o convencional
- Apresentações musicais que ecoam os sons do Pantanal
Mais do que um evento, uma celebração identitária
O que me impressiona — genuinamente — é como a Bienal Pantanal nasce com DNA próprio. Não se trata de replicar modelos de outros lugares, mas de criar algo organicamente sul-mato-grossense.
Os organizadores (uns verdadeiros visionários, diga-se) entenderam que cultura não é enfeite, mas necessidade vital. E planejaram tudo nos mínimos detalhes: das 9h da manhã até as 22h, sem trégua para o tédio.
E tem mais: o evento não acontece num vácuo. Dialoga com a cidade, ocupa espaços, convida o acaso. Quem passar pelo Centro de Convenções durante esses dias vai sentir a energia pulsante — quase palpável — de uma comunidade que descobriu seu valor cultural.
Um presente para a população
Num mundo onde tudo se mercantiliza, encontrar uma programação totalmente gratuita parece quase utopia. Mas é real! A Bienal Pantanal chega como um presente para a população, eliminando barreiras econômicas para o acesso à cultura.
Isso sim é democratização cultural na prática — não só no discurso.
Setembro promete. Campo Grande respira cultura. O Pantanal ganha voz. E nós, felizardos, testemunhamos o nascimento de um novo marco cultural na região.
Mark your calendars, como dizem os gringos. Ou, como diríamos por aqui: bora marcar presença?
