Eis que o Carnaval paulistano ganha um novo capítulo — e que capítulo! Rosiane Pinheiro, aquela presença de vibrar o asfalto, assume agora o posto cobiçado de madrinha de bateria da Vai-Vai. Quem diria, hein? Luciana Gimenez, que há tempos comandava a função com seu estilo inconfundível, não seguirá no papel.
A notícia veio como um repique de surdo de primeira: sem alarde, mas ecoando forte. Rosiane, que já carrega nas veias o samba e a história da agremiação do Bixiga, parece ser a escolha natural — ainda que inesperada para muitos.
E por que a troca? Bom, não foi nenhum drama ou crise interna, dizem por aí. Às vezes a vida só segue, os ventos mudam, e as escolhas também. Luciana deixa um legado bonito — agitou a bateria, empolgou a arquibancada, fez história. Mas agora é a vez de Rosiane, e algo me diz que ela vai trazer uma energia nova, mais pé no chão, mais comunidade.
Ah, e olha só que interessante: Rosiane não é nenhuma novata no pedaço. Já foi porta-bandeira, já esteve na avenida outras vezes, conhece o ritmo da bateria como poucas. Dizem até que, quando ela entra no salão, o couro dos tambores parece responder diferente. Coisa de sambista de raiz, sabe?
E Luciana? Segue na dela, com a carreira sólida na TV e no mundo das celebridades. Nada de mágoas ou desavenças — pelo menos é o que garante quem entende do assunto. Às vezes uma porta fecha, outra abre, e a escola segue firme, porque samba não para. Nem deve.
Rosiane já deve estar a todo vapor nos ensaios, afinal o Carnaval não espera — e 2025 já está aí, batendo na porta com sua folia sem perdão. Será que vem surpresa por aí? Novo visual, evolução na cadência, uma levada de mestre? Aposto que sim.
Uma coisa é certa: a Vai-Vai mais uma vez mostra que é escola de raiz, mas não tem medo de mudar. E o público, claro, só agradece — porque no samba, como na vida, renovar é preciso.
