O Brasil acordou mais triste hoje. A notícia da morte de Preta Gil, aos 48 anos, após uma longa batalha contra o câncer, deixou fãs e amigos em estado de choque. Nas redes sociais, o sentimento era um só: uma mistura de incredulidade e saudade antecipada.
Não foi um adeus silencioso. Celebridades como Daniela Mercury e Cléo Pires — que compartilharam palcos e histórias com a cantora — usaram suas plataformas para desabafar. "Meu coração tá em pedaços", escreveu Daniela, numa postagem que parecia ter sido feita entre lágrimas. Cléo, mais contida, mas não menos emocionada, lembrou da "luz única" que Preta carregava.
Um furacão chamado Preta
Quem conviveu com ela sabe: Preta não era uma pessoa — era um evento. Sua voz rouca, suas opiniões sem filtro e aquela risada que ecoava até no último camarim. Nos bastidores dos programas, era ela quem puxava as conversas mais improváveis. No palco, transformava canções em manifestos.
E não pense que era só sobre música. Sua luta pelos direitos LGBTQIA+ e contra o racismo deixou marcas profundas. "Ela fazia a diferença mesmo quando achava que ninguém tava olhando", confessou um produtor que trabalhou com ela em 2019.
O adeus que ninguém queria dar
Nas últimas horas, o Instagram virou um memorial digital. Fotos antigas, vídeos de shows, mensagens que começavam com "nem acredito". Até políticos — que normalmente evitam esse tipo de exposição — se renderam à comoção. "O Brasil perdeu parte de sua alegria hoje", definiu uma senadora.
Entre os fãs, o sentimento era de injustiça. "Tão nova", "tão talentosa", "tão necessária" — as frasese repetiam nos comentários. Alguns lembravam de seu último show, quando, mesmo debilitada, subiu ao palco como se fosse sua primeira vez.
O velório, marcado para o Rio de Janeiro, promete ser um misto de celebração e luto. Afinal, como alguém disse nas redes: "Preta não cabe no silêncio — nem na morte".
