O silêncio pesa. E quando a notícia da partida de Preta Gil ecoou pelo país, foi como se o Brasil inteiro segurasse a respiração. Gilberto Gil, ícone da música e figura pública adorada, agora enfrenta o luto mais doloroso: a perda de uma filha.
Não é fácil encontrar palavras — e ele mesmo admitiu isso. Em um desabafo sincero, quase cru, o artista falou sobre a "dor que não cabe no peito". Quem já perdeu alguém querido sabe: algumas feridas nunca fecham direito.
Um adeus cheio de amor
"Ela era luz", disse Gil, com aquela voz que já embalou gerações. Preta, de 43 anos, lutou contra um câncer com a coragem que só quem ama a vida tem. E o pai? Bem, o pai tentou ser forte. Mas há certas coisas que nem os maiores artistas conseguem traduzir em verso.
Nas redes sociais, o ex-ministro da Cultura (ah, como isso parece distante agora) agradeceu as mensagens de carinho. "O amor de vocês está me sustentando", confessou. E não era só formalidade — dava pra ver nos olhos dele, nas fotos que compartilhou.
O legado que fica
Preta não era só "a filha do Gil". Artista por direito próprio, ela misturava música, ativismo e uma alegria contagiante. Lembram daquela risada? Parecia que iluminava o cômodo. Pois é... agora são memórias.
O velório, lá no Rio, foi como ela: cheio de cor e música. Amigos, fãs, gente que nem conhecia pessoalmente foi se despedir. Até o presidente Lula apareceu — política e arte sempre se misturaram na vida da família.
E agora? Agora é um dia de cada vez. Gilberto Gil prometeu voltar aos palcos quando "o coração disser que é hora". Até lá, o Brasil inteiro segura a mão desse pai que perdeu parte de si.
