Datena acusa SBT de censura após veto a entrevista com Haddad: “Cala-boca institucional”
Datena acusa SBT de censura por veto a Haddad

E aí, galera, vocês não vão acreditar no que rolou nos bastidores da TV brasileira essa semana. O famoso — e sempre explosivo — José Luiz Datena soltou o verbo contra a própria casa: o SBT.

Pois é, parece que a emissora resolveu dar uma de "cala-boca institucional" — termo que o próprio Datena usou, e que resume tudo. O apresentador do Brasil Urgente queria ter uma conversa franca com ninguém menos que Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Mas alguém lá em cima achou melhor cancelar o papo.

Mas por quê?

Segundo Datena, que falou sobre o assunto com ares de quem já esperava por algo do tipo, a justificativa foi… bem, meio vaga. Algo sobre "não ser o momento adequado". Só que ele não comprou essa. Nem um pouco.

"Isso aí é censura, pura e simples", disparou, sem rodeios. E completou: "Quando você é impedido de fazer uma entrevista com uma autoridade pública, com um ministro, algo cheira muito mal".

O timing é tudo

E olha, a coisa fica ainda mais suja quando a gente lembra o contexto. Haddad não é qualquer um — ele é a cara do plano econômico do governo Lula. E o Datena? Bem, ele tem um histórico de perguntas incômodas, do tipo que faz político suar a camisa.

Será que a emissora teve medo do que poderia sair dali? Medo de desagradar o governo? Ou será que foi algo mais interno, tipo uma jogada de poder?

O fato é: não é a primeira vez que rola uma "encoxada corporativa" — como alguns já chamam — contra o Datena. Ele mesmo já reclamou outras vezes de certas… limitações editoriais.

E aí, o que a gente faz com isso? Fica quieto? Aceita?

Datena, claro, não aceitou. E fez questão de deixar claro: “Aqui quem manda no meu programa sou eu”. Mas será que manda mesmo?

A história toda deixa a gente pensando: até onde vai a liberdade de um jornalista numa grande emissora? Será que as "conveniências" comerciais ou políticas sempre falam mais alto?

Uma coisa é certa: o apresentador não vai deixar barato. E a gente fica de olho.