O tempo voa, mas algumas ausências doem como se fosse ontem. Cinco anos podem parecer uma eternidade — ou um piscar de olhos, dependendo de como a gente conta a história. E em 2019, o mundo perdeu figuras que marcaram gerações, cada uma a seu modo.
Quem não se lembra daquela cena icônica? Daquela música que grudou na cabeça por semanas? Pois é… Alguns artistas têm esse dom de ficar mesmo quando já se foram. E hoje a gente faz um tributo àqueles que nos deixaram em 2019, mas cujas obras continuam vivas.
Estrelas que se apagaram muito cedo
Quando a gente fala de Carmen Sevilla, é difícil não pensar naquela elegância espanhola que conquistou Hollywood nos anos 50. A atriz e cantora, que sofria de Alzheimer, partiu aos 92 anos — uma vida longa, mas que ainda assim pareceu curta para quem acompanhava seu trabalho.
Já João Gilberto… Ah, esse sim era um gênio incompreendido. O pai da bossa nova morreu praticamente recluso no Rio, aos 88 anos. Dizem que nos últimos tempos ele mal atendia o telefone. Mas que voz! Quem nunca se emocionou com "Chega de Saudade"?
Os que nos fizeram rir até o fim
O humorista Jô Soares — esse sim faz falta nas noites brasileiras. Dono de um humor ácido e inteligente, o apresentador morreu aos 84 anos deixando um legado que vai desde programas de auditório até livros best-sellers. E olha que ele detestava ser chamado de "comediante"… Preferia "conversador profissional".
Do outro lado do oceano, Luke Perry nos deixou aos 52 anos — novo demais. O galã de "Barrados no Baile" sofria um AVC quando ainda gravava a série "Riverdale". Fãs do mundo todo choraram a perda do Dylan McKay, o bad boy dos anos 90 que conquistou corações com seu visual despojado e atitude rebelde.
O adeus que doeu no mundo da música
2019 foi um ano cruel para os amantes do rock. André Matos, ex-vocalista do Angra e Shaman, morreu aos 47 anos após parada cardíaca. O músico era uma das vozes mais potentes do metal nacional — e olha que a concorrência era grande.
E como esquecer do Rei do Pop? Michael Jackson completaria 65 anos em 2023… Mas morreu dez anos antes, em 2009. Ainda assim, em 2019 o documentário "Leaving Neverland" reacendeu a polêmica sobre seu legado. Difícil separar o artista da pessoa, não é mesmo?
No final das contas, o que fica é a arte. E essas estrelas — cada uma com sua luz própria — continuam brilhando através de seus trabalhos. Saudade? Sim, muita. Mas também gratidão por tudo o que nos deixaram.
