
O brilho de Hollywood nem sempre é suficiente para manter as estrelas do cinema nos Estados Unidos. Cada vez mais celebridades estão fazendo as malas e trocando a terra do Tio Sam por destinos que oferecem mais qualidade de vida, tranquilidade e conexão com a natureza.
O cansaço do estilo de vida americano
Jason Momoa, conhecido mundialmente por seus papéis em Aquaman e Game of Thrones, foi um dos que decidiu dar adeus aos EUA. O ator havaiano confessou publicamente sua decisão de deixar o país, expressando desencanto com o estilo de vida americano e buscando um recomeço em outro lugar.
"Estou cansado dos Estados Unidos", declarou Momoa, que já havia demonstrado seu amor pela natureza e preocupação ambiental em várias ocasiões.
Novos começos além das fronteiras
Hilary Swank, vencedora de dois Oscars, também seguiu o mesmo caminho. A atriz revelou que se mudou para a Escócia durante a pandemia e encontrou lá uma qualidade de vida que não experimentava nos Estados Unidos. Segundo ela, a experiência foi tão transformadora que decidiu permanecer no país europeio.
Outras celebridades que embarcaram nessa jornada incluem:
- Jeremy Renner - Optou por viver longe dos holofotes em uma propriedade rural
- Kirsten Dunst - Encontrou refúgio em uma vida mais simples fora dos centros urbanos
- Diane Kruger - Escolheu a Europa para criar sua família longe da agitação hollywoodiana
O que está por trás dessa migração celebridade?
Especialistas apontam que a busca por uma existência mais autêntica e menos exposta ao assédio da mídia tem sido o principal motivador para essa mudança. A pandemia também acelerou esse processo, permitindo que muitas pessoas reconsiderassem suas prioridades e estilo de vida.
"A fama tem um preço alto nos Estados Unidos, onde a cultura de celebridade é particularmente intensa e invasiva", analisa um especialista em cultura pop.
Um fenômeno em crescimento
Essa tendência não se limita apenas ao mundo do entretenimento. Cada vez mais profissionais bem-sucedidos estão reconsiderando a vida nos Estados Unidos em favor de países que oferecem melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, sistemas de saúde mais acessíveis e menor custo de vida.
O fenômeno sugere que mesmo o sucesso financeiro e profissional nem sempre é suficiente para compensar a perda de qualidade de vida e privacidade que muitas vezes acompanha a vida nos grandes centros urbanos americanos.