
Era pra ser diferente. O São Paulo começou com o pé direito, mostrando um futebol organizado e criativo — até que o destino resolveu pregar uma peça. Aos 47 do segundo tempo, quando todo mundo já achava que o empate estava sacramentado, o Pachuca fez o gol da virada. E o Tricolor? Acabou despencando para a última posição da The Women's Cup.
Não dá pra dizer que faltou raça. As meninas do Morumbi deram sangue, suor e lágrimas em campo. Teve jogada ensaiada que quase deu certo, chute na trave e até defesa milagrosa da goleira — aquelas que fazem o torcedor pular do sofá. Mas o futebol, esse caprichoso, às vezes é cruel.
O jogo que escapou por entre os dedos
Primeiro tempo equilibrado? Tinha. O São Paulo até criou mais, mas a finalização... bem, deixou a desejar. Já no segundo tempo, parecia que iam segurar o 0 a 0 — até aquele contra-ataque fatal do Pachuca. A defesa vacilou por um segundo, e bastou. Gol. Silêncio no estádio.
E olha que o time mexicano nem dominou tanto assim! Mas futebol não se joga no "quase". Quando a bola entra, é gol — e ponto final. O São Paulo agora precisa digerir essa derrota amarga e focar no que vem pela frente.
O que deu errado?
- Finalização: chances criadas, mas poucas convertidas
- Concentração nos minutos decisivos — aquele detalhe que faz toda diferença
- Sorte? Também conta, e hoje não rolou pro lado tricolor
"A gente sabe que podia ter feito mais", admitiu uma das jogadoras após o jogo, com a voz embargada. Difícil não se emocionar. Mas como diz o ditado: o futebol feminino brasileiro está aprendendo a cair para levantar mais forte.
Para o torcedor são-paulino, resta torcer para que essa queda seja o impulso necessário para voos mais altos. Porque time grande — e essas guerreiras provaram que são — não fica no chão por muito tempo.