
O que era para ser mais uma partida de futebol no Brasileirão Série A transformou-se num verdadeiro pandemônio. Grêmio e Ceará, dois gigantes com suas próprias ambições, terminaram o jogo com um saldo lamentável: três expulsões, uma confusão generalizada e uma nuvem de dúvida pairando sobre o gramado.
O estopim? Ah, o estopim é sempre aquilo que ninguém vê direito. Um lance disputado, um protesto exaltado, e de repente a coisa toda descamba. Os ânimos, já acirrados pela importância dos pontos em jogo, simplesmente explodiram. Não foi bonito de se ver.
O Clima Esquentou e Não Teve Volta
Logo no começo da etapa final, a coisa preta. Jean Clemer, do Grêmio, viu o cartão vermelho direto. O lance foi rápido, o juiz não hesitou. Mas aí, meu amigo, foi quando o caldeirão fervendo transbordou de vez. A tal confusão geral que se formou rendeu mais dois vermelhos: um para o lateral-direito do Ceará, Nino Paraíba, e outro, pasmem, para o goleiro Richard, também do Vozão.
Dois jogadores expulsos de um time só, e ainda por cima o goleiro titular. Como é que fica? O técnico do Ceará, na beira do campo, não devia acreditar no que tava vendo. Uma situação dessas tira qualquer um do sério.
E o Árbitro? Será que Saiu Ileso?
Aí que vem a parte mais grave, e francamente, preocupante. Circulam rumores – e aí a gente tem que tratar como rumor mesmo até que se prove o contrário – de que o árbitro da partida, o experiente Wilton Pereira Sampaio, teria sido… bem, alvo de alguma coisa no meio dessa bagunça toda.
Nada foi confirmado oficialmente, tá? Mas o burburinho é grande. Se for verdade, é pra cortar o coração. A autoridade em campo tem que ser respeitada, por pior que seja a decisão. O futebol não pode virar terra sem lei.
O lance todo vai ser analisado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Eles que vão ter a palavra final sobre isso, e pode ter certeza que as punições, se confirmadas, não vão ser leves. O que não falta é artigo no regulamento pra esse tipo de caso.
E No Meio de Tudo Isso, O Jogo?
Pois é, quase esquecemos que tinha uma partida rolando, né? O Grêmio, mesmo com um a mais em campo por um tempo, não conseguiu furar a retranca do Ceará – que, mesmo com nove homens, se arrastou em campo pra defender o empate. O 0 a 0 prevaleceu, um resultado que, convenhamos, não serve pra nenhum dos dois lados.
O Grêmio fica estagnado na vice-lanterna, um lugar que ninguém em Porto Alegre quer nem ouvir falar. Já o Ceará, bem, também não saiu do lugar. Segue ali na mesmice, longe dos líderes mas também com um pé longe da zona de rebaixamento. Um ponto é melhor que nada, mas depois de um jogo desses, parece pouco.
No fim das contas, todo mundo perde. Os times, que não conquistaram o que queriam; os jogadores, que levaram vermelho; a torcida, que pagou pra ver uma briga feia; e o futebol brasileiro, que fica mais uma vez com a imagem arranhada. Uma tarde para esquecer.