O clima não tá nada tranquilo no vestiário do Bahia depois da partida contra o América de Cali. Rogério Ceni, o técnico que normalmente mantém a calma até em furacão, soltou o verbo — e como soltou!
"A gente não pode aceitar ser provocado e ficar de braços cruzados", disparou, com aquela cara de quem engoliu um limão azedo. E não é pra menos. O time, que vinha mostrando garra nos últimos jogos, pareceu ter deixado a coragem no vestiário.
O jogo que virou um balde de água fria
Logo no primeiro tempo, os colombianos do América de Cali começaram com aquelas provocações que deixam qualquer torcedor com os cabelos em pé. E o Bahia? Nem sinal de reação. "Faltou atitude", resumiu Ceni, mordendo cada palavra como se fosse um chiclete estragado.
Os jogadores pareciam ter esquecido que:
- Futebol não é só técnica
- O time representa uma torcida apaixonada
- Provocação se responde em campo
O que deu errado?
Pra começar, o meio-campo sumiu — literalmente. Era como se tivessem colocado um ímã no gramado que só puxava os jogadores do América. E quando o Bahia conseguia a bola? Três passes e... adivinha? Perdiam como se estivessem jogando com luvas de boxe.
Ceni, que normalmente é daqueles técnicos que fala baixo mas carrega um porrete, não economizou nas palavras no pós-jogo. "Não adianta ter qualidade se não tem raça", soltou, enquanto ajustava o relógio — provavelmente contando os minutos pra começar o treino de "como não ser um tapete".
E a torcida? Bom, melhor nem falar. Aquela galera que enche o Fonte Nova com a energia de mil vulcões merecia mais. Bem mais.
E agora, José?
O time tem uma semana pra encontrar a personalidade que perdeu em algum lugar entre o aeroporto e o hotel. Ceni já avisou: vai ter treino, vai ter conversa, vai ter chá de cadeira pra quem não acordar pra vida.
Será que o Bahia vai conseguir virar a chave antes do próximo jogo? Se depender do técnico, ou eles acordam ou vão passar o resto do campeonato tomando café na arquibancada. E olha que o café de lá nem é lá essas coisas...
