
Quem diria que aquele espaço vago no meio-campo do Flamengo — aquele que parecia um buraco negro engolindo qualquer esperança de criatividade — seria preenchido com tanta maestria por um colombiano de olhar tranquilo e passes afiados? Sim, Carrascal chegou pra ficar.
E não é só isso. O cara tá fazendo um serviço duplo: além de brilhar, está dando aquele respiro que Arrascaeta tanto precisava. Quem acompanha o dia a dia do Mengão sabe — o uruguaio vinha carregando o piano sozinho há tempos.
O alívio de Arrascaeta
"Finalmente!" — deve ter pensado o camisa 14 ao ver que poderia, pela primeira vez em meses, respirar fundo sem que o time desabasse. Os números não mentem: desde que Carrascal assumiu a vaga, Arrascaeta teve 20% mais tempo de descanso entre jogos. E isso se reflete em campo.
Não é exagero dizer que o colombiano veio como uma luva. Ou melhor, como aquela peça que faltava no quebra-cabeça. Com dribles curtos e visão de jogo apurada, ele constrói as jogadas enquanto Arrascaeta se poupa para os momentos decisivos.
O que dizem os números?
- 83% de passes certos nos últimos 5 jogos
- 3 assistências decisivas no Brasileirão
- Redução de 35% nas faltas sofridas por Arrascaeta
Não é magia — é trabalho bem feito. E olha que o melhor pode estar por vir: fontes do clube afirmam que Carrascal ainda está em processo de adaptação ao futebol brasileiro. Assustador, não?
Torcedores mais antigos comparam o impacto à chegada de De Arrascaeta em 2019. Outros veem nele um "Zico de bolso" — exagero? Talvez. Mas quando a bola rola, os argumentos sobram.