
Pois é, parece que a cena cultural da Serra está prestes a dar um salto — e dos bons. A Aes, aquela associação de empresários que todo mundo conhece por misturar os negócios com a responsabilidade social, chegou com uma proposta na prefeitura que é, no mínimo, animadora.
Nada mais, nada menos que um centro cultural. A ideia? Transformar aquele galpão da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Pastor João Batista Pereira, na região de Novo Horizonte, que hoje vive mais fechado que caixa forte de banco, em um ponto fervilhante de arte e criatividade.
Um investimento que vai além do dinheiro
O valor não é brincadeira: R$ 5 milhões. Mas calma, a iniciativa é privada, viu? O projeto foi elaborado de cabo a rabo pela associação, que agora espera — com os dedos cruzados — que a prefeitura tope a parceria e ceda o espaço. Eles botaram no papel tudo, desde a revitalização do prédio até a programação cultural que pretendem oferecer.
E olha, não vai ser só um lugar bonito. A proposta é criar um ecossistema inteiro. A gente tá falando de:
- Um cinema acessível para a comunidade
- Espaços modernos para oficinas de arte e cursos
- Um palco de primeira para shows e apresentações teatrais
- Salas equipadas para ensaios de grupos locais
Quem explica o espírito da coisa é o presidente da Aes, Adilson Passos. Ele soltou uma frase que resume tudo: "A gente acredita que a cultura não é gasto, é investimento. Investimento em gente, em oportunidade, em futuro." Não dá pra discordar, né?
O que esperar daqui para frente?
A bola agora está com o prefeito, Sérgio Vidigal. O projeto já está nas mãos dele e da sua equipe, que vão analisar a viabilidade da parceria. A expectativa dos empresários é que, com o aval da prefeitura, as obras possam começar ainda no primeiro semestre do ano que vem.
Se tudo der certo — e torcemos muito para que dê —, a Serra não vai ganhar apenas mais um equipamento público. Vai ganhar um novo coração cultural, um lugar que pode, de verdade, mudar a vida cultural da cidade e ainda gerar renda para um monte de artista e criativo da região.
É daquelas notícias que a gente lê e pensa: "Por que ninguém fez isso antes?". Aguardemos os próximos capítulos.