Imagine você, no meio daquela multidão vibrante, a música alta pulsando no peito e… uma dor de cabeça insuportável te atingindo. Ou pior: aquela necessidade fisiológica urgente e a fila interminável para o banheiro químico. Pois é, meus caros, a organização do The Town 2025 pensou em tudo – e eu digo tudo mesmo – para resolver esses perrengues clássicos de qualquer festival.
Não se trata de uma farmácia comum, daquelas que você encontra na esquina. Oh, não. É quase um point de salvamento para os foliões. Lá, os clássicos analgésicos para aquela cabeça que já não aguenta mais o som alto são estrelas indiscutíveis. Mas a coisa fica interessante – e um tanto quanto engraçada – quando a gente começa a fuçar o que mais eles oferecem.
Itens que você nem imaginava precisar
Preservativos de brinde? Sim, senhor! Eles estão lá, numa tentativa claríssima de promover uma folia com responsabilidade. Agora, o item que realmente roubou a cena e virou assunto nas redes sociais: o funil urinário feminino. Pra quem nunca ouviu falar, é basicamente uma gambiarra genial que permite às mulheres usar o banheiro de pé. Uma revolução para encurtar aquelas filas quilométricas, não?
E não para por aí. A lista é surreal de completa:
- Sprays para os pés, pra dar aquele gás depois de horas pulando;
- Protetores solar e labial, porque o sol de São Paulo não perdoa ninguém;
- Álcool em gel, é claro, numa pós-pandemia que deixou hábitos;
- E até mesmo kits de primeiros socorros para acidentes mais bobos.
Parece que montaram um minimercado da saúde, só que com um toque de humor muito peculiar. Alguém lá na produção deve ter uma lista infinita de situações embaraçosas que já viveu em festivais.
Muito mais que um posto de venda
O que me chamou a atenção, porém, não foram apenas os produtos à venda. A estrutura parece ir além. Com uma equipe treinada – incluindo um farmacêutico de plantão –, o espaço funciona quase como um pronto-socorro improvisado para pequenas emergências. Corte um dedo? Eles resolvem. Passou mal com aquele churrasquinho duvidoso? Lá estão eles.
É uma daquelas iniciativas que a gente só dá valor quando precisa. E, convenhamos, num evento da magnitude do The Town, com uma galera se espremendo pra ver Bruno Mars ou Anitta, é uma mão na roda. Ou melhor, um analgésico na bolsa.
No fim das contas, a farmácia do The Town reflete perfeitamente o espírito dos festivais modernos: uma preocupação genuína – e até mesmo inventiva – com o bem-estar do público. Porque, vamos combinar, dá pra curtir muito mais quando a gente não está com dor ou num aperto. Uma ideia simples, mas brilhante. Quem dera todos os eventos copiassem a mania!
