
O clima em São Paulo está simplesmente elétrico — e não, não é por causa do tradicional humor paulistano. A quadra do Clube Pinheiros se transforma, mais uma vez, no palco principal do tênis nacional. O SP Open, um WTA 500 que atrai os holofotes do mundo todo, começa com um sabor especial: a forte presença verde-amarela.
Quem comanda a tropa tupiniquim? Ninguém menos que Beatriz Haddad Maia, a nossa Bia. Ela chega como cabeça-de-chave — a número 13 do ranking mundial, pra ser exato — carregando nas costas não apenas a raquete, mas as esperanças de um país que respira esporte. Imagina a pressão? Mas ela, acostumada a quebrar expectativas, parece tranquila. Ou pelo menos tenta parecer.
Mas espera aí que tem mais! Laura Pigossi, outra guerreira das quadras, também marca presença. Com ranking dentro do top 150, ela não veio pra fazer número não. Laura já mostrou que tem jogo duro e mentalidade forte. Quem duvida que ela pode surpreender?
As novatas no circuito
Além das já consagradas, uma leva de novas caras — ou melhor, novos forehands — entra em cena. Ana Candiotto, de 18 anos, recebeu um convite selvagem que vale ouro. A gaúcha Gabriela Ce, outra promessa com apenas 16 anos, também embarca nessa. Jovem, talentosa e com tudo pra aprender: ela é a aposta para o futuro.
Não podemos esquecer de Thaisa Grana Pedretti, outra beneficiada com wild card. E tem mais: Carolina Alves, a Carol — que já rodou bastante no circuito — e a paranaense Luiza Fullana completam o time brasileiro. Sete mulheres. Sete histórias diferentes. Um único objetivo: colocar o Brasil no mapa do tênis outra vez.
E os desafios?
Claro, a estrada não é fácil. O calendário é puxado, o nível é altíssimo — estamos falando de um WTA 500, gente — e a cobrança… ah, a cobrança sempre existe. Mas algo me diz que esse ano pode ser diferente. O público paulano, sempre animado, faz diferença. Torcer alto, gritar “é campeã!” no momento certo — isso conta.
Será que Bia Haddad Maia avança às fases decisivas? Laura Pigossi causará um upset? E as novinhas: estarão preparadas para a pressão? Bom, só o tempo — e muitos games — dirão.
Uma coisa é certa: de 19 a 25 de fevereiro, os olhos do tênis nacional estarão voltados para São Paulo. E não é só pelo pão de queijo da área vip.