O Brasil Open está prestes a viver um momento digno de cinema — e a protagonista não poderia ser outra senão nossa estrela número um, Bia Haddad Maia. A paulistana, que carrega nas costas as esperanças de uma nação tenística, encara logo na estreia uma adversária que conhece bem o que é levantar troféu em solo brasileiro: a italiana Jasmine Paolini, nada menos que bicampeã do torneio.
Pois é, o sorteio não facilitou. Bia, atual 13ª do mundo, terá pela frente uma tenista que já demonstrou — e mais de uma vez — que se adapta como ninguém às quadras brasileiras. Paolini, 26ª do ranking, venceu o torneio em 2022 e repetiu o feito no ano passado. Ela chega com moral.
Mas vamos combinar: Bia não é mais aquela jovem promessa. Ela é realidade pura, concreta, com vitórias sobre Top 10 e uma presença de jogo que impõe respeito. Seu forehand potente e o jogo de rede afiado serão armas fundamentais contra a consistência da italiana, conhecida por sua mobilidade e golpes precisos de fundo de quadra.
Um duelo que promete fogo
Não vai ser moleza. Jasmine já mostrou que gosta de jogar aqui — o clima, a torcida, a pressão — tudo parece se converter em tenis de alto nível quando ela pisa no Brasil. Mas Bia, ah, Bia joga em casa. A energia da torcida, o carinho dos fãs, o aconchego de disputar um torneio no próprio país… tudo isso conta, e muito.
Além do mais, a brasileira chega embalada. Mesmo com resultados recentes não tão consistentes, sua técnica e força mental são inquestionáveis. Ela sabe que uma vitória contra uma campeã de duas edições pode ser o empurrão que faltava para reconquistar a confiança e disparar na temporada.
E o resto do quadro?
Enquanto isso, do outro lado da chave, outra brasileira tenta fazer história: Laura Pigossi, que recebeu um wild card, encara a francesa Diane Parry. Laura, sempre guerreira, tenta repetir campanhas sólidas e mostrar que o tênis brasileiro vai além de uma única nome.
Mas é inegável: todos os olhos estarão voltados para a quadra principal. Bia x Jasmine. Presente vs. passado recente. A força da casa contra a experiência de quem já venceu aqui. Uma partida que, convenhamos, tem tudo para ser eletrizante — daquelas que a gente não pode perder.
O Brasil Open começa com tudo. E você, vai ficar de fora?
