Parece que o Esporte Clube Bahia está prestes a fechar um daqueles negócios que a gente só vê em filmes – e olhe lá. Fontes próximas ao clube baiano confirmaram que a venda do atacante uruguaio Luciano Rodriguez para um clube árabe (que preferiu não ser identificado de cara) está num estágio avançadíssimo. E o valor? Ah, o valor é coisa de se espantar: nada menos que R$ 126 milhões.
Não é todo dia que um jogador jovem, com apenas 20 anos, movimenta uma quantia dessas. Mas, convenhamos, Rodriguez não é qualquer um. Desde que chegou, mostrou uma técnica apurada e um faro de gol impressionante – aquele tipo de jogador que a gente torce para nunca sair, mas que, no futebol moderno, acaba seguindo o dinheiro.
O que isso significa para o Bahia?
Bom, financeiramente, é uma injeção de recursos e tanto. Um negócio dessa magnitude permite ao clube respirar aliviado nas contas e ainda planejar reforços para as próximas temporadas. Só que, claro, fica aquele gosto amargo de perder um talento daqueles. Torcedores já estão nas redes sociais divididos entre comemorar o caixa e chorar a saída do craque.
– É uma verba e tanto, não tem como negar – comenta um diretor que preferiu não se identificar. – Mas Luciano é diferente. Jogador com essa raça e essa qualidade não aparece todo dia.
E o futebol árabe?
Pois é. Cada vez mais, os clubes do Oriente Médio estão dispostos a pagar fortunas por jogadores jovens e promissores. E não é só pelo nome, mas pelo futebol que apresentam em campo. Rodriguez se encaixa perfeitamente nesse perfil: jovem, técnico e com um potencial de revenda futuro enorme.
Resta saber como o Bahia vai se reorganizar. Com essa grana toda, é esperado que o tricolor baiano entre no mercado com tudo atrás de um substituto à altura – ou até mesmo invista em algumas das joias da base.
Uma coisa é certa: a janela de transferências nunca foi tão emocionante – e dramática – para o futebol baiano.
