A jornada de autoconhecimento e aceitação pode ser complexa para quem convive com o vitiligo, uma condição que altera a pigmentação da pele. Uma influencer brasileira, que preferiu não se identificar, compartilhou sua experiência pessoal, revelando as dificuldades que enfrentou para se reconhecer racialmente devido à doença.
Assim como Michael Jackson, que também tinha vitiligo, a influencer viu sua pele mudar ao longo dos anos, o que a levou a questionar sua identidade racial. "No início, foi muito confuso. Eu não sabia mais a qual grupo pertencia", confessou.
O impacto do vitiligo na autoimagem
O vitiligo é uma doença autoimune que causa a perda de pigmentação em algumas áreas da pele, resultando em manchas brancas. Além dos aspectos físicos, a condição pode afetar profundamente a autoestima e a identidade social dos pacientes.
"Muitas pessoas não entendem que o vitiligo vai além da aparência. Ele me fez repensar quem eu sou e como me vejo no mundo", relatou a influencer.
A busca por representatividade
A falta de representatividade de pessoas com vitiligo na mídia e na cultura popular também foi um desafio. "Eu não me via refletida em nenhum lugar. Isso me fez sentir ainda mais isolada", explicou.
Hoje, a influencer usa suas redes sociais para conscientizar sobre o vitiligo e promover a diversidade. "Quero mostrar que a beleza está na diversidade e que todos merecem se sentir representados", finalizou.
