Que história é essa que está deixando todo mundo grudado na tela? A HBO acaba de lançar uma minissérie que é, sem exagero, uma verdadeira viagem psicológica. E quem tá no comando dessa jornada? Ninguém menos que Mark Ruffalo, aquele ator que a gente já sabe que entrega sempre.
Mas calma lá – não espere aquela investigação policial tradicional com cenas de ação a todo momento. Task é diferente. Ela te pega pela mão e leva para dentro da mente dos personagens, num jogo de gato e rato que mexe com a sua cabeça.
Não é só mais um crime qualquer
Ruffalo vive um detetive obcecado – e olha, não é à toa. O caso que ele investiga envolve um criminoso… esquisito. Do tipo que não age por ódio ou ganância, mas por uma distorção moral que chega a dar calafrios. A tensão entre os dois é palpável, daquelas que a gente quase sente na pele.
E sabe o que é mais interessante? A série não tem pressa. Ela deixa as cenas respirarem, os silêncios falarem. Às vezes, um olhar vale mais que dez diálogos. Quem já viu sabe: é de arrepiar.
Elenco afiado, direção certeira
Não é só Ruffalo que carrega o show sozinho. O elenco de apoio é simplesmente impecável. Cada personagem tem camadas, motivações – nada é plano ou óbvio. A direção, então? Impecável. Cada plano parece pensado pra causar desconforto ou clareza, dependendo do que a cena pede.
E a fotografia… Nossa. Tons frios, sombras alongadas, closes que invadem a intimidade dos personagens. Tudo conspira pra criar um clima pesado, mas viciante.
Vale a pena ver?
Olha, se você curte um thriller que mexe com a mente em vez de apelar para tiroteio, Task é sua série. É daquelas que a gente termina um episódio e já quer clicar no próximo – mesmo precisando dar uma pausa pra respirar.
Não é à toa que já tá sendo chamada de uma das melhores produções da HBO deste ano. Arrisco dizer: é trabalho de premiar.
