7 Joias do Cinema dos Anos 70 Que Você Não Pode Deixar de Ver
7 Joias do Cinema dos Anos 70 Para Ver Agora

Ah, os anos 70... Que década efervescente para a sétima arte! Enquanto o mundo passava por transformações profundas, as telas do cinema refletiam—e às vezes antecipavam—as angústias e os anseios da sociedade. Os filmes daquela época tinham uma coragem que, convenhamos, às falta hoje em dia.

E não, não estou falando daquelas produções óbvias que todo mundo já citou até a exaustão. A lista que vem a seguir é para quem realmente quer mergulhar no que havia de mais visceral e autêntico. Prepare a pipoca (e talvez um caderninho para anotações).

O Poderoso Chefão (1972)

Francis Ford Coppola não fez apenas um filme; ele teceu uma tragédia shakespeariana moderna. A saga da família Corleone é, no fundo, um retrato brutal sobre a perda da inocência e o custo do poder. Marlon Brando e Al Pacino entregam atuações de cair o queixo—é daquelas performances que grudam na memória.

Taxi Driver (1976)

Martin Scorsese e Paul Schrader capturaram a solidão urbana de uma forma que doía. Robert De Niro, como Travis Bickle, é assustadoramente convincente. O filme é um mergulho profundo—e perturbador—na mente de um homem à beira do abismo. Aquele final? Até hoje gera discussões acaloradas.

Um Estranho no Ninho (1975)

Jack Nicholson no auge do seu talento. Miloš Forman dirigiu essa obra-prima que é tanto um drama comovente quanto uma sátira afiada sobre instituições de controle. A luta entre a liberdade individual e a opressão sistêmica nunca foi tão bem retratada. Arrasador.

Network: Rede de Intrigas (1976)

Sidney Lumet foi praticamente um profeta. Este filme antecipou a espetacularização da mídia e a cultura do reality show décadas antes de ela dominar tudo. Peter Finch gritando "Estou louco e não aguento mais!" tornou-se um grito de guerra involuntário. Assustadoramente atual.

O Franco-Atirador (1978)

Michael Cimino explorou os traumas da Guerra do Vietnã com uma crueza que chocou o mundo. Mais do que um filme de guerra, é um estudo psicológico sobre o custo humano do conflito. As atuações de Robert De Niro, Christopher Walken e Meryl Streep são simplesmente impecáveis.

Nashville (1975)

Robert Altman fez um mosaico brilhante da América—com suas ambições, fraquezas e hipocrisias—usando a indústria country como pano de fundo. O filme mistura 24 personagens em uma narrativa complexa e cheia de camadas. Uma obra-prima do cinema ensaístico.

Invasores de Corpos (1978)

Philip Kaufman reviveu o clássico de ficção científica com um ar de paranoia cold war absolutamente palpável. Donald Sutherland e Brooke Shields (sim, ela está lá!) em um thriller que é mais sobre medo do desconhecido do que sobre aliens de verdade. A tensão é construída com maestria.

Pois é... assistir a esses filmes hoje não é só um exercício de nostalgia; é quase uma necessidade cultural. Eles moldaram a linguagem do cinema moderno e continuam a influenciar diretores e roteiristas. Qual você vai revisitar primeiro?