
Parece que a construção civil em Uberaba está prestes a virar do avesso — e pra melhor, diga-se de passagem. Na próxima terça, 16 de setembro, a Mostra Casa Shopping vai abrir as portas para uma discussão que, convenhamos, já deveria estar na boca do povo há tempos.
Quem nunca se embrenhou num canteiro de obras tradicional e pensou: "Mas precisa mesmo ser tão sujo, tão barulhento, tão... lento?" Pois é. A resposta pode estar chegando de mansinho, mas com força total.
Não é modinha, é evolução
O engenheiro civil Felipe Abdala, cara que respira construção a seco há anos, vai comandar uma palestra inédita sobre steel frame. E não espere aquela conversa técnica cheia de jargões indecifráveis. A ideia é justamente o oposto: traduzir em bom português por que essa tecnologia veio pra ficar.
Vantagens? Ah, são várias — e algumas vão te surpreender. Imagina levantar uma parede em horas, não dias. Reduzir o entulho em até 90%. Ter precisão milimétrica — coisa que o bom e velho tijolo só entrega no sonho de qualquer mestre de obras. E olha, isso é só o começo.
Desmistificando é a palavra-chave
Um dos grandes trunfos do evento é bater de frente com os preconceitos que ainda rodeiam o método. "Ah, mas é frio". "Será que aguenta vento?". "Deve custar os olhos da cara". Felipe promete desfazer cada um desses mitos, ponto por ponto, com exemplos palpáveis — alguns até da região.
É pra quem tá pensando em construir, reformar, ou só em entender pra onde o mercado está correndo. Profissionais da área, curiosos, e até quem ainda acha que construção é sinônimo de betoneira e poeira — todos têm lugar garantido.
Serviço na ponta da língua
A palestra rola das 19h às 21h, no próprio Casa Shopping Uberaba. A entrada é livre, mas — e sempre tem um mas — as vagas são limitadas. Corre que ainda dá tempo de garantir um lugar. Basta se inscrever pelo sympla.com.br — é rápido e, repito, de graça.
Eventos como esse são raros por aqui. Oportunidades de aprender com quem realmente entende do riscado, sem pagar nada por isso? Melhor ainda. Quem sabe não é o pontapé inicial para uma virada de chave na maneira como a gente pensa — e constrói — nossas casas?