
Não foi um dia comum em Divinópolis. O que começou como mais uma manhã tranquila na região centro-oeste de Minas Gerais rapidamente virou um pesadelo para alguns moradores — tudo por causa de um cachorro que resolveu botar o bairro em polvorosa.
Segundo relatos, o animal, um vira-lata de porte grande, parecia ter declarado guerra particular contra quem passava a pé ou de moto. Pelo menos três ataques foram registrados em poucas horas, deixando a população com os nervos à flor da pele.
O dia em que a cidade ficou em alerta
Imagine sair de casa pra trabalhar e se deparar com um cão raivoso pronto pra atacar? Pois foi exatamente isso que aconteceu com o pedreiro Marcos Antônio, de 42 anos. "O bicho veio pra cima como se eu tivesse invadido o território dele", contou, ainda visivelmente abalado. "Se não fosse o cara da moto que buzinou, talvez eu estivesse no hospital agora".
E não foi só ele. A dona de casa Cláudia Regina, 58, quase caiu da bicicleta quando o animal apareceu do nada. "De repente senti algo puxando minha calça — quando vi, era aquele cachorro enorme tentando me derrubar", lembra, fazendo o sinal da cruz.
Ação rápida das autoridades
Quando o terceiro ataque foi reportado — dessa vez contra um motoboy que por pouco não perdeu o equilíbrio — a Polícia Militar Ambiental entrou em ação. Usando técnicas especiais (e muita paciência), conseguiram capturar o animal sem feri-lo.
"Às vezes esses casos acontecem quando o animal se sente ameaçado ou está doente", explicou o sargento responsável pela operação, enquanto enchia a papelada — porque no Brasil até cachorro bravo gera burocracia.
E agora, José?
O cão está sob observação no canil municipal. Veterinários vão avaliar se há algum problema de saúde que justifique o comportamento agressivo. Enquanto isso, a prefeitura lembra que ataques de animais devem ser imediatamente reportados ao 190.
Moradores do bairro afetado já estão respirando mais aliviados, mas ficou o alerta: em cidade grande, até os cachorros parecem estar com os nervos à flor da pele ultimamente. Será o calor? O estresse urbano? Ou simplesmente um caso isolado? Difícil dizer — mas o importante é que ninguém se machucou gravemente.