
O bairro Nova Esperança, em Manaus, virou um palco de tensão depois que um homem foi assassinado a sangue frio — e os moradores, é claro, não estão nada satisfeitos. Aliás, quem ficaria? A sensação de abandono é tão grande que até o vento parece assoviar mais alto por falta de policiamento.
Segundo relatos, o crime aconteceu na calada da noite, quando a maioria já estava em casa. Um tiro. Depois, silêncio. Nada de sirenes, nada de viaturas. Só o eco da violência reverberando pelas ruas mal iluminadas. "É sempre assim", diz Dona Maria, que prefere não revelar o sobrenome. "A gente vira refém do medo."
O que dizem as autoridades?
Ah, essa é boa. Promessas, claro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) garantiu que vai "reforçar o patrulhamento", mas os moradores já ouviram esse disco arranhado antes. Enquanto isso, o bairro segue parecendo terra de ninguém — e o pior? Ninguém parece surpreso.
Detalhe que não pode passar batido: o local do crime fica a menos de 500 metros de um posto policial. Sim, você leu certo. Meio quilômetro. E ainda assim, a resposta foi tão lenta que até uma tartaruga de pneu chegaria mais rápido.
E agora?
Os vizinhos estão se organizando — porque se depender do poder público, já viu, né? Grupos de WhatsApp, vigílias improvisadas... tudo na base do "quem avisa amigo é". Mas até quando? A pergunta que não quer calar: será que precisa acontecer mais uma tragédia para alguém acordar?
Enquanto isso, a rotina no Nova Esperança segue entre sustos e portas trancadas. E o pior de tudo? Ninguém parece duvidar que o próximo capítulo dessa história pode ser ainda pior.