Velório em Via Expressa: Bancária de 49 Anos é Velada na Linha Amarela Após Morte Súbita
Velório na Linha Amarela: bancária morta é velada na via

Uma cena incomum e trágica paralisou parte da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (2). No acostamento da via expressa, familiares e amigos se reuniram para um velório improvisado ao redor de um carro, onde estava o corpo de Maria Cristina da Silva, uma bancária de 49 anos que morreu subitamente.

Tragédia no Trânsito: Morte Súbita Durante Deslocamento

De acordo com testemunhas e informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Cristina passou mal enquanto estava dentro do veículo, que trafegava pela Linha Amarela no sentido Zona Sul-Barra da Tijuca. O motorista, seu companheiro, precisou parar às pressas no acostamento para prestar socorro.

A situação rapidamente se tornou crítica: mesmo com os esforços de socorristas que foram acionados, a bancária não resistiu e foi declarada morta no local. A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada, mas tudo indica ter sido um mal súbito.

Velório Improvisado Choca Passageiros

O que mais chamou a atenção foi a decisão da família de realizar o velório no próprio local da morte. Durante aproximadamente duas horas, entre 1h e 3h da madrugada, o corpo de Maria Cristina permaneceu no carro, cercado por cerca de 15 pessoas que faziam suas orações e se despediam.

"Foi uma cena de partir o coração. Ver aquelas pessoas se despedindo de alguém tão importante para elas no acostamento de uma rodovia, com carros passando a toda velocidade ao lado", relatou um motorista que passou pelo local.

Operação da PRF e Intervenção

A PRF foi acionada para controlar a situação incomum. Os policiais isolaram a área com cones de sinalização para garantir a segurança dos presentes e dos demais usuários da via. O trânsito, que já é mais fluído durante a madrugada, não chegou a ser significativamente afetado.

Por volta das 3h, o corpo foi finalmente removido e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Benfica, onde será realizado o exame de corpo de delito para determinar a causa oficial da morte.

Questões que Ficam

O caso de Maria Cristina levanta importantes reflexões sobre:

  • Saúde preventiva: A importância de acompanhamento médico regular, especialmente para pessoas na meia-idade
  • Infraestrutura urbana: A falta de locais adequados para situações emergenciais em vias expressas
  • Protocolos de emergência: Como agir em casos de mal súbito no trânsito

Maria Cristina era funcionária de um banco na Barra da Tijuca e morava no Méier, na Zona Norte do Rio. Colegas de trabalho a descrevem como uma profissional dedicada e uma pessoa querida por todos.