Numa tacada certeira — dessas que dão alívio à população — a Polícia Civil do Ceará botou o pé no acelerador e prendeu 14 suspeitos em Maranguape. A cidade, que vinha dando dor de cabeça nas estatísticas de violência, finalmente viu a justiça agir com mão firme.
Segundo fontes próximas à operação, os alvos não eram qualquer "zé-ninguém": estavam diretamente ligados a roubos, tráfico e homicídios que assombravam a região metropolitana de Fortaleza. "Dessa vez, a gente mirou nos peixes grandes", comentou um delegado que preferiu não se identificar.
O que rolou na operação?
Antes do sol nascer, três equipes táticas — com direito a coletes à prova de balas e mandados judiciais na mão — bateram em endereços estratégicos. Resultado? Além das prisões, apreenderam:
- 5 armas de fogo (incluindo um revólver calibre 38)
- Drogas variadas (cocaína, crack e maconha)
- Celulares usados para "fazer a maracutaia", segundo os investigadores
E olha só a ironia: dois dos presos estavam dormindo de touca ninja, literalmente. Parece até roteiro de filme B, mas é a realidade do crime organizado no interior.
Por que Maranguape virou alvo?
Pra quem não sabe, o município — a apenas 30 km da capital — vinha liderando um ranking nada honroso: maior crescimento de homicídios no estado nos últimos 6 meses. Um aumento de 47%, pra ser exato. Números que deixariam qualquer morador de cabelo em pé.
"A gente tá vivendo num filme de terror sem final feliz", desabafou uma comerciante da região, que pediu pra não ter o nome revelado. Medo? Com certeza. Mas depois dessa operação, talvez — só talvez — a esperança volte a bater na porta.
E aí, será que essa ação vai esfriar os ânimos dos criminosos? Bom, pelo menos por enquanto, a resposta parece ser um sonoro "tomara".
