
Era para ser mais um dia comum no bairro tranquilo, mas o destino pregou uma peça cruel. Por volta das 15h desta quarta-feira (17), o silêncio foi quebrado por tiros — e um deles ceifou a vida de uma mulher que sequer estava envolvida na confusão.
Segundo testemunhas, o barulho de fogos de artifício (sim, aqueles que a gente sempre confunde com tiros) deu lugar ao estampido real de armas. Dois grupos rivais resolveram acertar as contas na rua, como se o asfalto fosse o Velho Oeste. E no meio desse tiroteio insano, uma bala perdida — dessas que não escolhem vítima — atingiu a mulher no peito.
Correria e desespero
Quem estava por perto contou que foi um Deus nos acuda. "A moça caiu no chão como um boneco de pano", disse um comerciante que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo? Enquanto uns corriam para se esconder, outros tentavam ajudar, mas a ferida era grave demais.
O SAMU chegou rápido, mas nem os socorristas, acostumados com cenas difíceis, esconderam a expressão de choque. Ela foi levada às pressas para o hospital, porém... Bem, você já sabe como essas histórias costumam terminar.
O que dizem as autoridades
A polícia — que agora está "apurando os fatos", como sempre dizem — suspeita que o tiroteio tenha relação com disputas entre facções. Mas convenhamos: isso não é novidade pra ninguém, né? O delegado responsável pelo caso prometeu "empenho total" nas investigações. Torcemos para que, dessa vez, as promessas saiam do papel.
Enquanto isso, no local do crime, só restaram as marcas de bala nas paredes e o silêncio pesado. Vizinhos comentam entre si, com aquela voz baixa de quem tem medo, mas também revolta: "Até quando?".
O enterro deve acontecer nos próximos dias, mas a pergunta que fica é: quantos mais precisarão morrer antes que a violência urbana deixe de ser tratada como "normal"?