
O que era pra ser mais uma noite tranquila no Campinho, na Zona Oeste do Rio, terminou em tragédia. Não deu nem tempo de reagir. Por volta das 21h deste domingo (31), a dona de casa Simone Silva, de 42 anos, foi surpreendida por tiros de fuzil que invadiram sua residência na Rua São José. Sim, dentro de casa. O lugar que deveria ser o mais seguro.
Segundo testemunhas, o barulho foi ensurdecedor. Ninguém entendeu muito bem de onde veio a rajada. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, contou que só ouviu os estampidos e depois o silêncio. Um silêncio pesado, daqueles que gritam.
A vítima foi atingida em cheio. Os socorristas do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente, mas não havia mais o que fazer. Simone foi levada às pressas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, em Barra da Tijuca, mas já chegou sem vida. Que cena dramática...
Investigação em andamento
A Polícia Civil assumiu o caso e já iniciou as investigações. Eles trabalham com duas linhas principais: acerto de contas ou bala perdida (embora bala de fuzil nunca seja muito "perdida", não é?). A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente dos trabalhos e deve colher imagens de câmeras de segurança da região.
Um detalhe importante: moradores relataram que ouviram tiros na área pouco antes do crime. Será que foi um confronto entre facções? Ou algo mais direcionado? A polícia não descarta nenhuma hipótese.
O que mais impressiona nesses casos é a frieza. Atirar contra uma casa, sem saber quem está dentro... É de cortar o coração. Simone era conhecida na comunidade como uma pessoa tranquila, que mal saía de casa. Vida simples, routine certinha.
O que sabemos até agora?
- Vítima: Simone Silva, 42 anos, dona de casa
- Local: Rua São José, Campinho - Zona Oeste do Rio
- Data e hora: Domingo, 31 de agosto, por volta das 21h
- Arma: Provavelmente fuzil, segundo peritos
- Situação: Vítima morreu no hospital
Enquanto isso, a família e amigos se despedem de Simone. Velório acontece nesta segunda-feira (1º), no próprio bairro. Uma morte que poderia ter sido evitada, como tantas outras que acontecem nessa cidade maravilhosa que às vezes parece um campo de batalha.
E a gente fica se perguntando: até quando? Até quando pessoas comuns vão pagar com a vida por conflitos que nem são delas? Pergunta que não quer calar.