
Era pra ser mais um domingo qualquer na movimentada Avenida Pedro Lessa, no bairro do Marapé. Mas o que começou como um dia tranquilo terminou em tragédia - daquelas que a gente nunca espera que aconteça com alguém, muito menos aqui do lado.
Por volta das 11h20, enquanto muita gente ainda estava decidindo entre almoçar ou esperar um pouco mais, um motociclista de 37 anos seguia pela via quando o inacreditável aconteceu. Uma linha de pipa - daquelas que a gente vê crianças empinando nos fins de semana - cruzou seu caminho como uma lâmina invisível.
O impacto foi brutal e instantâneo. A linha, provavelmente revestida com material cortante (vamos chamar as coisas pelo nome, né?), atingiu seu pescoço com violência. Ele não teve chance.
Corrida Contra o Tempo
Testemunhas, ainda em choque, contaram que imediatamente acionaram o socorro. Os bombeiros chegaram rápido, até que chegaram. Mas algumas batalhas a gente já perde antes mesmo de começar a lutar.
Os paramédicos tentaram de tudo, você acredita? Fizeram manobras de reanimação cardiopulmonar no local, aquela coisa desesperadora que a gente só vê em filme. Nada. Levaram ele correndo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste, mas era tarde demais.
Médicos atestaram o óbito pouco depois da chegada. Causa da morte? Sectionamento da artéria e veia jugular. Só de escrever isso já dá um calafrio.
O Que Sobrou no Local
A moto, uma Honda CG 160, ficou lá abandonada na cena do crime - porque é isso que é, não adianta disfarçar. Um crime sem culpados, pelo menos por enquanto. A Polícia Militar isolou a área e recolheu a tal linha assassina. Vai passar por perícia, claro.
Até agora? Ninguém foi identificado como responsável pela pipa. Aquele mistério frustrante que deixa a gente se perguntando como algo assim ainda acontece em pleno 2025.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Santos. Lá, vai aguardar liberação para a família fazer o que nenhuma família deveria fazer: enterrar alguém que saiu de casa pra nunca mais voltar.
Um Alerta Que Não Cansa
Todo mundo sabe que soltar pipa perto de vias movimentadas é receita para o desastre. Mas parece que a gente precisa perder vidas para lembrar do óbvio. Cerol, linha chilena, rabiola... não importa o nome. O perigo é o mesmo.
Esse caso específico aconteceu num trecho entre os números 431 e 443 da avenida. Mas poderia ter sido em qualquer lugar. Em qualquer cidade. Com qualquer um de nós.
Enquanto as investigações continuam - a Polícia Civil já abriu inquérito - a pergunta que fica é: quantas vidas precisam ser interrompidas antes que isso aqui vire prioridade?