
O placar começou a se desenhar no Supremo e já traz um resultado que muita gente antevia, mas poucos ousavam comentar em voz alta. Flávio Dino, ministro do STF, não titubeou: seu voto foi pela condenação de Jair Bolsonaro e outros sete envolvidos naquela tentativa de golpe que abalou as estruturas democráticas do país.
Dois a zero. Soa como um placar de jogo de futebol, mas estamos falando de algo infinitamente mais sério - o futuro político de ex-presidente e seus aliados.
Os detalhes que poucos viram
Dino seguiu a linha aberta por Toffoli, que havia votado pouco antes. A fundamentação? Sólida como rocha. O ministro foi categórico ao afirmar que as provas colhidas são mais que suficientes para caracterizar a tentativa de golpe. E olha que ele nem chegou a usar todos os argumentos que tinha na manga.
O que muita gente não percebeu: a votação acontece no processo que já rola há tempos, sob a relatoria do próprio Toffoli. São oito réus no total, cada um com suas particularidades no quebra-cabeça jurídico.
E agora, o que esperar?
Com dois votos pela condenação e zero pela absolvição, o clima no Supremo está... bem, deixemos as imagens falarem por si. Os próximos votos serão decisivos, é claro. A pergunta que não quer calar: será que a tendência se mantém?
Ah, e detalhe importante: a sessão foi suspensa e só retorna amanhã. Tempo suficiente para muita especulação e, quem sabe, algumas reviravoltas nos bastidores.
Enquanto isso, nas redes sociais, o burburinho é grande. De um lado, comemoração antecipada; do outro, críticas ferrenhas ao que chamam de 'perseguição política'. O fato é que o STF mais uma vez se encontra no olho do furacão.
Resta esperar para ver como os demais ministros se posicionarão. Uma coisa é certa: esta votação já entrou para a história - e ainda nem terminou.