Jovem de 18 Anos é Alvo de Tiros em Salvador: Estado de Saúde é Grave
Jovem de 18 anos baleado em Salvador; estado de saúde é grave

A tarde de segunda-feira, que prometia ser comum, transformou-se num pesadelo no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Por volta das 15h30, o som seco de tiros – aquele estampido que ninguém confunde com rojão – cortou o ar e fez corações dispararem. A vítima? Um jovem de apenas 18 anos, identificado pelas iniciais E.M.S.

Segundo informações que começaram a chegar de forma truncada, ele foi atingido por pelo menos um projétil. O cenário era de caos, daqueles que a gente só vê em filme, mas que infelizmente é real demais para quem mora ali. Testemunhas, ainda sob o efeito do susto, relataram à polícia que os atiradores chegaram em um carro, executaram o crime e fugiram rapidamente. Ninguém viu placa, ninguém soube descrever direito os rostos – o medo, sabe como é, às vezes embaça a memória.

A sorte – se é que podemos chamar assim – é que o socorro não demorou. O Samu foi acionado e encontrou o adolescente em estado considerado grave. Os paramédicos fizeram os primeiros atendimentos no local, aquela correria para estabilizar a vítima, e depois seguiram em velocidade para o Hospital Geral do Estado (HGE). Lá, a equipe médica assumiu os cuidados, lutando para reverter um quadro que, francamente, ninguém deveria passar aos 18 anos.

Enquanto isso, a Polícia Civil botou as máquinas para funcionar. A 12ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) assumiu o caso e já está nas ruas, colhendo depoimentos e tentando juntar as peças desse quebra-cabeça. A grande pergunta que fica no ar, mais pesada que o calor baiano, é: qual o motivo de um ataque tão violento contra um jovem? Briga? Dívida? Ou simplesmente a violência urbana, essa epidemia que insiste em não dar trégua? As investigações vão tentar responder.

O caso, como era de se esperar, gerou uma comoção imensa na comunidade. Nas redes sociais, parentes e amigos da vítima postaram mensagens de apoio e revolta. É aquela sensação de impotência, de ver a vida de um garoto ser interrompida de forma tão brutal. A gente fica se perguntando até quando histórias como essa vão se repetir.

O que se sabe até agora é pouco, mas suficiente para causar indignação. Um carro, tiros, uma fuga e um jovem lutando pela vida no HGE. Uma segunda-feira como qualquer outra que terminou em tragédia. A Bahia, mais uma vez, chora um filho seu atingido pela violência. Resta agora torcer pela recuperação de E.M.S. e esperar que a polícia encontre os responsáveis.