
Era pra ser mais um dia normal no bairro Carlos Prates, região Oeste de Belo Horizonte. Mas o que começou como uma tarde qualquer terminou em pesadelo para um jovem — cuja identidade ainda não foi revelada — que se tornou vítima de uma agressão covarde.
Por volta das 15h desta quarta-feira (7), enquanto caminhava pela Rua Padre Eustáquio, o rapaz foi surpreendido por um criminoso armado. E não foi um assalto "comum", se é que existe isso. O bandido, num acesso de fúria inexplicável, decidiu usar a coronha da arma como instrumento de tortura.
Cenas que chocam
Testemunhas relataram que o agressor — um homem de estatura média, usando boné e moletom — desferiu pelo menos cinco golpes violentos na cabeça da vítima, que tentava em vão se proteger com os braços. "Parecia que ele estava com raiva do mundo", comentou um morador que preferiu não se identificar, ainda visivelmente abalado.
O que mais impressiona? A frieza. Entre uma coronhada e outra, o criminoso ainda achou tempo para revistar os bolsos do jovem, levando celular e carteira como se nada estivesse acontecendo. Psicopata? Provavelmente.
Depois da tempestade
Quando o bandido finalmente decidiu ir embora — sem pressa, diga-se de passagem —, a vítima ficou caída no chão, desorientada. Sorte que alguns vizinhos corajosos saíram para ajudar, chamando a PM e o SAMU. "Ele estava com o rosto todo inchado e sangrando muito", contou uma senhora que auxiliou nos primeiros socorros.
O jovem foi levado para o Hospital João XXIII, onde segue em observação. Os médicos dizem que ele teve sorte — poderia ter sido muito pior. Enquanto isso, a Polícia Militar faz buscas pelo agressor, mas até agora... Nada. Como sempre.
E aí, Belo Horizonte? Até quando vamos aceitar que nossa cidade vire terra de ninguém? Esse caso escancara o que todo mundo já sabe, mas finge não ver: a violência urbana tá fora de controle. E o pior? Parece que ninguém tem a menor ideia do que fazer pra mudar isso.