Imagine a cena: uma tarde comum, o sol a pino, e de repente — caos puro. Foi assim que os moradores de Socorro, no interior de São Paulo, viram suas rotinas virarem de cabeça para baixo nesta segunda-feira (14). Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, decidiu que aquela seria a hora de "deixar sua marca" — e que marca!
Com uma pedra na mão, o indivíduo — que parecia estar longe de seu melhor dia — partiu para cima dos para-brisas de dois carros estacionados na Rua das Flores. POW! Um estilhaço aqui, outro ali, e em segundos o vidro dianteiro do primeiro veículo já era história.
Mas calma, tem mais. Como se não bastasse, o sujeito ainda resolveu dar um show de parkour urbano (daqueles que ninguém pediu). Depois de quebrar os vidros, ele subiu no capô de um dos carros, pulou para o outro, e ainda fez uma "performance" digna de cinema — só que, neste caso, o único prêmio foi uma possível passagem para a delegacia.
Reação dos moradores: do choque aos memes
Os vizinhos, claro, não acreditaram no que estavam vendo. "Pensei que fosse algum maluco de filme", contou Dona Maria, que preferiu não revelar o sobrenome. Outros, mais rápidos, sacaram os celulares e registraram tudo — porque, convenhamos, quem resistiria a um flagra desses?
Nas redes sociais, o vídeo já rendeu piadas sem fim. "Cadê o Tarzan para avisar que a selva é lá na Amazônia?", brincou um usuário. Outros sugeriram que o homem "confundiu o asfalto com um trampolim olímpico". Mas, entre as risadas, uma preocupação: até quando a cidade vai conviver com esse tipo de situação?
O que diz a polícia?
Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito — que aparentava estar sob efeito de substâncias — foi detido pouco depois, graças a chamados de testemunhas. Agora, responde por dano qualificado e, dependendo do humor do juiz, pode ter que arcar com os prejuízos (que não são poucos, diga-se).
Enquanto isso, os donos dos carros estão, como se diz por aí, "entre a cruz e a espada". Afinal, além do transtorno, ainda precisam correr atrás do conserto — e olha que para-brisas não saem barato, ainda mais nesses tempos de dólar nas alturas.
Moral da história? Nunca subestime o poder de um dia ruim — nem a criatividade humana para transformá-lo em espetáculo público.
