Tragédia em Camaçari: Homem é assassinado a tiros em via pública
Homem executado a tiros em Camaçari

Não deu nem tempo de reagir. Em um piscar de olhos, a vida de um homem foi interrompida de forma brutal na movimentada Rua das Flores, em Camaçari. Era por volta das 23h quando os primeiros disparos ecoaram pelo bairro residencial — um som que, infelizmente, já não surpreende tanto os moradores da região.

Segundo testemunhas (que pediram para não ter seus nomes revelados, claro), dois indivíduos chegaram em uma motocicleta de cor escura. Nem desceram. O passageiro — de capuz e jaqueta jeans, segundo relatos — efetuou pelo menos cinco tiros contra a vítima, que caminhava tranquilamente pela calçada.

O que se sabe até agora:

  • A vítima, identificada apenas como "Marcelo", tinha 38 anos e era conhecido no comércio local
  • Os assassinos fugiram sentido ao centro da cidade — e a polícia suspeita de acerto de contas
  • Nenhum objeto foi roubado, o que descarta latrocínio

O delegado responsável pelo caso, Antônio Rios (que já comandou investigações de alto impacto na região), foi enfático: "Temos fortes indícios de que se trata de execução. A forma como o crime foi executado deixa isso claro". Mas, cá entre nós, essa não é exatamente uma novidade, não é mesmo?

Enquanto isso, na cena do crime, aquele cenário já conhecido: fita amarela isolando a área, poucas provas coletadas (afinal, quem comete esse tipo de crime não costuma ser amador), e aquela sensação de impotência que fica no ar. Vizinhos comentavam entre si, em voz baixa: "Mais um... Quando será que isso vai acabar?"

E agora?

A Polícia Civil prometeu reforçar o patrulhamento na região — algo que, convenhamos, os moradores já ouviram inúmeras vezes. As câmeras de segurança próximas ao local estão sendo analisadas, mas sabe como é: muitas vezes a imagem é ruim, ou o ângulo não ajuda. Aquele velho problema.

Enquanto as investigações seguem (ou não), uma família chora a perda. E Camaçari — cidade que vive entre o progresso industrial e a violência urbana — se pergunta quantas tragédias ainda serão necessárias para que algo mude de verdade.